Terrence Mallick e um
realizador unico na sua forma de abordar o cinema, usualmente sem
grande argumento dando primazia a imagem narrado, o seu estilo e
inconfundivel de nivel artistico incontestavel mas nem sempre um
cinema muito aperciado. Depois de dois filmes realizados ao mesmo
tempo surge este que foi apresentado no Festival de Berlim com uma
recepção critica mista, comercialmente e conhecido que não e o
forte do realizador e provavelmente este sera um filme apenas para
alguns.
Confesso desde logo que
não gosto nem nunca gostarei deste estilo de cinema narrado e muitas
vezes sem ligaçao ou argumento de Mallick, acho que a função
entertenimento deve estar sempre presente no cinema pelo menos
naquele que gosto e tenho dificuldade e perceber como em algum
momento este filme não serao aborrecidas duas horas de sequencias
bonitas e bem realizadas mas que no final quase nada transmite ao
espetador numa ideia geral do que viu para alem de uma parca relaçao
familiar.
Outro ponto que a mim
particularmente me desaponta e ver um dos melhores cast num filme ser
tao desprediçado em monologos em personagens inexistentes. Um dia
destes numa avaliaçao a este filme ouvia um comercial de duas horas
pois bem o filme e isso uma sequencia e desligada serie de imagens
bonitas bem realizadas mas que não significam rigorosamente nada.
Optimo para alguns pseudo artistas e amantes de pseudo arte mas longe
do cinema tradicional e principalmente do cinema como a forma de
contar historias artisticamente atraves de imagens.
Nao sei se algum
momento Mallick ira mudar esta sua forma de ver cinema, certo e que
poucos ou nenhuns seguiram o seu registo pelo que os seus filmes
continuam a ser acontecimentos principalmente pela falta de paralelo
dos mesmos.
A historia segue um
artista de hollywood e as suas diferentes relações e a forma como a
sua infancia condiciona o resultado das mesmas.
O argumento e
inexistente pelo que analisar algo que não existe para alem de
parcas palavras que sao expressadas pelos personagens acaba por ser
claramente uma falta de tempo.
Na realizaçao podemos
dizer que e o ponto mais interessante do filme como acaba por ser em
todos os filmes de Mallick a sua capacidade para dar-nos imagens
unicas e contextualizar personagens seria obviamente ainda mais
potenciada se o argumento existisse, de um realizador que parece
querer ser so por si noticia.
No cast ter Bale,
Blanchet e Portman e não os usar ou transformar em meros figurantes
de declamaçao poetica é simplesmente algo que quase que goza com
muitos realizadores que com historias e ideias melhores não
conseguem ter a mao de obra para tornar os seus filmes o que quer que
seja.
O melhor – A
realizaçao
O pior – Um cinema de
intlecto barato
Avaliação - D+
No comments:
Post a Comment