Saturday, March 05, 2016

Knight of Cup

Terrence Mallick e um realizador unico na sua forma de abordar o cinema, usualmente sem grande argumento dando primazia a imagem narrado, o seu estilo e inconfundivel de nivel artistico incontestavel mas nem sempre um cinema muito aperciado. Depois de dois filmes realizados ao mesmo tempo surge este que foi apresentado no Festival de Berlim com uma recepção critica mista, comercialmente e conhecido que não e o forte do realizador e provavelmente este sera um filme apenas para alguns.
Confesso desde logo que não gosto nem nunca gostarei deste estilo de cinema narrado e muitas vezes sem ligaçao ou argumento de Mallick, acho que a função entertenimento deve estar sempre presente no cinema pelo menos naquele que gosto e tenho dificuldade e perceber como em algum momento este filme não serao aborrecidas duas horas de sequencias bonitas e bem realizadas mas que no final quase nada transmite ao espetador numa ideia geral do que viu para alem de uma parca relaçao familiar.
Outro ponto que a mim particularmente me desaponta e ver um dos melhores cast num filme ser tao desprediçado em monologos em personagens inexistentes. Um dia destes numa avaliaçao a este filme ouvia um comercial de duas horas pois bem o filme e isso uma sequencia e desligada serie de imagens bonitas bem realizadas mas que não significam rigorosamente nada. Optimo para alguns pseudo artistas e amantes de pseudo arte mas longe do cinema tradicional e principalmente do cinema como a forma de contar historias artisticamente atraves de imagens.
Nao sei se algum momento Mallick ira mudar esta sua forma de ver cinema, certo e que poucos ou nenhuns seguiram o seu registo pelo que os seus filmes continuam a ser acontecimentos principalmente pela falta de paralelo dos mesmos.
A historia segue um artista de hollywood e as suas diferentes relações e a forma como a sua infancia condiciona o resultado das mesmas.
O argumento e inexistente pelo que analisar algo que não existe para alem de parcas palavras que sao expressadas pelos personagens acaba por ser claramente uma falta de tempo.
Na realizaçao podemos dizer que e o ponto mais interessante do filme como acaba por ser em todos os filmes de Mallick a sua capacidade para dar-nos imagens unicas e contextualizar personagens seria obviamente ainda mais potenciada se o argumento existisse, de um realizador que parece querer ser so por si noticia.
No cast ter Bale, Blanchet e Portman e não os usar ou transformar em meros figurantes de declamaçao poetica é simplesmente algo que quase que goza com muitos realizadores que com historias e ideias melhores não conseguem ter a mao de obra para tornar os seus filmes o que quer que seja.

O melhor – A realizaçao

O pior – Um cinema de intlecto barato



Avaliação - D+

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