
Black or White tem
desde logo o merito de tocar num tema interessante como as lutas da
custodia sem ousar escolher o caminho facil de um lado bom e outro
mal, e por isso este ponto deve ser vinculado de forma assertiva.
Pena e que o faça de uma forma muito suave que deixa de lado alguns
temas interessantes como a manipulaçao dos menores, perferindo dar
um filme simpatico com o melhor de dois mundos que torna o filme mais
sentimental, mas ao mesmo tempo menos real, retirando algum impacto
da escolha inteligente do tema.
Com esta escolha o
filme resulta muito melhor como obra de entertinimento para toda a
familia, como aquele filme simpatico, onde tudo acaba bem, e nunca
consegue ser maduro para ser o filme que o tema precisava, e obvio
que esse filme provavelmente necitaria de outros executantes na so
nas intepretaçoes mas quem sabe no argumento e realizaçao já que
Binder esta cada vez mais numa carreira em piloto automatico.
Como resultado um filme
pouco intenso, pouco profundo, de facil observaçao, simpatico do
ponto de vista emocional, que nesta prespetiva acaba por seduzir o
espetador que emocionalmente gosta do que ve, mas temos pouco mais do
que um competente telefilme familiar, que acaba por transmitir boas
praticas mesmo que esta não seja a realidade.
A historia fala de um
advogado que perde a mulher e fica com a guarda da sua neta, aqui
começa uma luta pela custodia da menor, por parte da familia do pai
da menor, apostada em conseguir responder as necessidades da menor.
O argumento tem uma
excelente escolha de tema, numa altura em que os divorcios sao cada
vez mais comuns esta necessidade e uma exigencia natural, e o espaço
de um grande filme com este tema ainda não esta preenchido, contudo
o filme perfere uma abordagem simpatica que torna o filme
sentimentalmente positivo mas continua com o espaço vazio.
Binder foi há cerca de
dez anos um dos realizadores do futuro, mas que não concretizou no
presente tornou-se mesmo esquecido, e de momento e apenas mais um
obreiro como neste filme, sem chama, sem aspetos tecnicos
particularmente irrelevantes acabou por se dissuadir como a historia
fez com os seus melhores filmes.
Costner aqui na pele de
produtor e um dos promotores do filme, não e nem nunca foi um
excelente actor, aqui tem a dualidade simpatia antipatia que sempre
resultou na sua carreira mas que tambem foi o que não o deixou
crescer, perde claramente em intensidade quando Spencer entra já que
esta com muito mais brilho e qualidade domina o ecra nas suas cenas.
O melhor – Um tema
atual.
O pior – Nao ter tido
coragem de o abordar de uma forma mais complexa
Avaliação - C+
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