O amor na terceira
idade e um tema que com o evoluir do cinema acaba por ser debruçado
principalmente em titulos de pequenos estudios e reune actores em
idade avançada. Este ano surge um filme sobre vivencias e um amor
pleno entre Morgan Freeman e Diane Keaton em plena Nova Iorque.
Normalmente este tipo de filmes sao simples pelo que criticamente
atingem uma medinia esperada, já comercialmente na terceira idade
não e propriamente aquilo que vende dai que os filmes acabam por se
tornar pouco distribuidos e por ligaçao pouco vistos.
Este 5 Flights Up e um
filme obvio dividido entre o presente e o passado e quase a
retrospetiva de um amor num local, e emocionalmente e um filme
interessante já que da siginifado a pequenas coisas algo que é
realmente transversal ao amor. E nesse particular o filme consegue
dar esse impacto principalmente quando vai atras na historia e nos
ajuda a perceber a dinamica daquele espaço e da emoçao que o liga.
Contudo se
emocionalmente o filme e forte e preenche os seus objectivos por
outro lado nos lados complementares do guiao o filme e demasiado
suave, não consegue ter a mesma intensidade e parece algo perdido na
dinamica que quer dar, e na roupagem. Ou seja tem medo de ser um
drama romantico mas por outro lado nunca ter argumentos para o ser de
outra forma, o que o torna a determinados momentos um filme demasiado
cinzento.
Ou seja temos um filme
de amor, com um impacto emocional interessante mas seria aquele que
teria qualquer retrospetiva de uma relaçao duradoura num espaço, já
que no concreto o filme não ter particular encanto nas suas
caracteristicas proprias que o defina ou o retire de vulgaridade, que
o torna um filme cinzento num panorama que podia ser mais colorido.
A historia fala de um
casal na terceira idade, que tenta mudar de casa, contudo e um
momento complicado pois vao abandonar a casa de uma vida e que foi
sempre o contexto da relaçao de ambos.
O argumento e simples,
sem grandes rasgos ou grande ambiçao, tenta ser mais sentimental do
que racional, e tenta ser simples na construçao de personagens e
dialogos, falta-lhe obviamente um cunho mais diferenciador e no
argumento ele poderia residir.
Na realizaçao
Loncraine e um realizador experiente mas há muito tempo apagado no
grande cinema, aqui limita-se a dar o lado mais nostalgico das
personagens e de Nova Iorque, parece obvio ser dificil construir
grande destaque numa fase descendente da carreira.
No cast Freeman e
Keaton já estao para filmes mais simples menos exigentes e que sejam
filmes que o carisma e a sua presença chegam. Funcionam bem juntos
sem ser um casal para a eternidade num filme simples, e pouco
exigentes a este nivel.
O melhor – O
sentimentalismo do filme.
O pior – Nao
conseguir completar este ponto com alguma racionalidade
Avaliação - C
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