Thursday, May 21, 2015

Furious 7

Quando um dos maiores franchisings da atualidade perde a sua estrela maior em plena rodagem e mesmo assim o filme continua rapidamente percebemos que este mais que um filme da saga sera um filme de homenagem, e usualmente esses filmes sao respeitados por uma critica que mais facilmente consegue valorizar os seus feitos do que os seus defeitos e comercialmente um objecto apetecivel torna-se um fenomeno mundial incomparavel. Pois bem este e o resumo da carreira critica e comercial deste filme.
Agora a analise e desde logo colocando de lado a vertente emocional sempre presente no filme, sendo os ultimos dez minutos da sua duraçao um autentico parentises da historia e uma homenagem sentida de toda a equipa a memoria de Paul Walker, temos um filme que é fiel ao genero, quer se goste ou não se goste, ou seja muita acçao pouca palavra e pouco conteudo.
Alias com excepçao do quinto filme na minha optica o unico que arrisca no guiao na complexidade narrativa e o unico que e mais filmes do que propriamente a saga, todos os outros sao muito expectaveis, ou seja a tipica mistura masculina de carros e gajas e duas horas onde os carros fazem coisas que nunca irão fazer a nao ser neste filme, ja a cola narrativa para tudo isto muito tenue podendo ser mesmo um argumento basico de um filme de fraca qualidade de Jean Claude Van Damme.
Assim podemos dizer que podemos gostar do estilo, dos promenores mas como filme e um vazio que marca esta saga de filmes repetitivos que sao mais exercicios de estilo de que propriamente outra coisa, sublinha os valores da uniao e pouco mais, penso mesmo que este setimo filme desce em termos de profundidade e de argumento a um dos niveis mais baixos que saga apresentou e nisso torna-se uma desilusao principalmente porque o quinto filme, acabou por abrir portas a mais qualidade narrativa nos filmes.
A historia e aberta no filme anterior ou seja, o irmao do anterior vilao e ainda mais perigoso do que este tenta a vingança do grupo de herois, que vai tentar fugir ao mesmo, num jogo do gato e do rato, a ajudar isto tudo um grupo terrorista quer apoderar-se de uma ferramenta informatica que os coloca no controlo de toda informaçao do mundo.
O argumento e do mais pobre que ha memoria na saga e isto nao e muito facil tendo em conta que outros filmes ja tinham este mesmo problema. Aqui temos uma serie de sequencias espetaculares de ação sem um fio condutior interessante, sempre recorrendo a escolhas basicas e personagens extremamente limitadas.
A estreia de Wan como realizador da saga começa bem, o inicio com Shaw faz abrir a porta a um novo estilo, que marca um exercicio de autor interessante mas tudo acaba no momento em que os personagens centrais tomam conta do filme ai o marco do realizador deixa por completo de existir e um bom inicio e apenas um aperitivo sem sequencia de um realizador bem ligado ao terror e onde obteve muito sucesso.
No cast pouco ou nada a registar a dupla Diesel e Walker funciona bem em simbiose como parece acontecer com The Rock provavelmente o proximo protagonista da saga, do lado das novas apariçoes Statham mesmo como vilao nao e diferente do que e nos seus filmes como protagonista, e isso tira realismo a uma personagem que normalmente esta do outro lado.

O melhor - A sequencia inicial

O pior - Ser um novo vazio narrativo

Avaliação - C

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