Saturday, May 16, 2015

Mad Max: Fury Road

Mais de 30 anos depois de George Miller ter trazido a vida um ambiente apocaliptico no deserto com a sua maior figura Mad Max, eis que ele volta ao leme de tal franchising na tentativa de o renascer. A expetativa era muito elevada e criticamente o filme foi um autentico sucesso, com avaliaçoes muito positivas que o tornar já no filme mais bem recebido do ano, comercialmente em dia de estreia mundial as coisas parecem não ter corrido tao bem nos EUA, com um resultado ligeiramente dececionante.
Mad Max pode não ser um filme muito profundo mas foi sempre um filme com muito carisca, e foi nisto que Miller tentou trabalhar, ou seja no contexto de todo o filme, e ai o filme absolutamente incomparevel. As personagens, a confusao total, as imagens a realizaçao, a cor, a intensidade do filme e absolutamente genial, acompanhado por uma banda sonora, que e ela propria activa e protagonista no filme, e nisso mais que tudo e um excelente exercicio de estilo.
E perante isto, e mesmo sendo um filme que vai de mais a menor ao longo do filme, temos tudo o que um filme de acçao deve ter, ou seja pouca palavra muita acçao, e principalmente uma orquestra e uma obra artistica de primeira linhagem. O senão do filme e narrativo, numa altura em que o cinema e muito o que o argumento faz deles, o filme acaba por ser muito pobre em historia, em razão, em alguma logica. Os fas da serie devem dizer que e isso que torna especial, eu digo que e isso que o impede de ser uma obra prima.
Em suma temos um dos filmes mais artisticos e diferentes que há memoria, um excelente conjunto de imagens com uma cola simples, basicamente o filme e um conjunto de sequencias de preseguição, com mortos e novos grupos e isso e obviamente redutor.
A historia fala de um grupo de mulheres que procura encontrar uma cidade perdida que de alguma forma as retire da liderança de um tirano Joe, com a ajuda de Max vao nesse sentido, presseguidas por todos que não as querem deixar fugir.
O argumento e redutor, alias e quase inexistente para deixar todos os louros para a realizaçao, e isso parece um pouco preguiçoso, parece que o filme poderia ser uma boa uniao entre ambos e se tornar por si so uma obra incomparavel de acçao.
Miller e um grande realizador com poucos filmes, é certo mas aqui tem uma autentica obra de arte na realizaçao, todo o mundo e absolutamente delirante ainda mais na forma com que realiza, podera não ser um realizador fluente mas dificilmente se ira esquecer uma obra de realizaçao tao surpreendente e forte como esta.
As escolhas para o cast eram dificeis pela força e ligaçao do papel a Gibson, Hardi tinha o lado mais dificil e Miller contorna tirando protagonismo a personagem, alias Max perde mesmo muitas cenas para a sua co protagonista que acaba por ser a figura maior do filme Theron domina e a a alma do filme, não por culpa de Hardy que e suficientemente capaz para um papel não muito exigente, mas o certo e que é Theron a estrela que mais brilha.

O melhor – A realizaçao

O pior – A reduçao do argumento


Avaliação - B

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