Mais de 30 anos depois
de George Miller ter trazido a vida um ambiente apocaliptico no
deserto com a sua maior figura Mad Max, eis que ele volta ao leme de
tal franchising na tentativa de o renascer. A expetativa era muito
elevada e criticamente o filme foi um autentico sucesso, com
avaliaçoes muito positivas que o tornar já no filme mais bem
recebido do ano, comercialmente em dia de estreia mundial as coisas
parecem não ter corrido tao bem nos EUA, com um resultado
ligeiramente dececionante.
Mad Max pode não ser
um filme muito profundo mas foi sempre um filme com muito carisca, e
foi nisto que Miller tentou trabalhar, ou seja no contexto de todo o
filme, e ai o filme absolutamente incomparevel. As personagens, a
confusao total, as imagens a realizaçao, a cor, a intensidade do
filme e absolutamente genial, acompanhado por uma banda sonora, que e
ela propria activa e protagonista no filme, e nisso mais que tudo e
um excelente exercicio de estilo.
E perante isto, e mesmo
sendo um filme que vai de mais a menor ao longo do filme, temos tudo
o que um filme de acçao deve ter, ou seja pouca palavra muita acçao,
e principalmente uma orquestra e uma obra artistica de primeira
linhagem. O senão do filme e narrativo, numa altura em que o cinema
e muito o que o argumento faz deles, o filme acaba por ser muito
pobre em historia, em razão, em alguma logica. Os fas da serie devem
dizer que e isso que torna especial, eu digo que e isso que o impede
de ser uma obra prima.
Em suma temos um dos
filmes mais artisticos e diferentes que há memoria, um excelente
conjunto de imagens com uma cola simples, basicamente o filme e um
conjunto de sequencias de preseguição, com mortos e novos grupos e
isso e obviamente redutor.
A historia fala de um
grupo de mulheres que procura encontrar uma cidade perdida que de
alguma forma as retire da liderança de um tirano Joe, com a ajuda de
Max vao nesse sentido, presseguidas por todos que não as querem
deixar fugir.
O argumento e redutor,
alias e quase inexistente para deixar todos os louros para a
realizaçao, e isso parece um pouco preguiçoso, parece que o filme
poderia ser uma boa uniao entre ambos e se tornar por si so uma obra
incomparavel de acçao.
Miller e um grande
realizador com poucos filmes, é certo mas aqui tem uma autentica
obra de arte na realizaçao, todo o mundo e absolutamente delirante
ainda mais na forma com que realiza, podera não ser um realizador
fluente mas dificilmente se ira esquecer uma obra de realizaçao tao
surpreendente e forte como esta.
As escolhas para o cast
eram dificeis pela força e ligaçao do papel a Gibson, Hardi tinha o
lado mais dificil e Miller contorna tirando protagonismo a
personagem, alias Max perde mesmo muitas cenas para a sua co
protagonista que acaba por ser a figura maior do filme Theron domina
e a a alma do filme, não por culpa de Hardy que e suficientemente
capaz para um papel não muito exigente, mas o certo e que é Theron
a estrela que mais brilha.
O melhor – A
realizaçao
O pior – A reduçao
do argumento
Avaliação - B
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