Friday, May 22, 2015

Project Almanac

Desde o sucesso de Cloverfield que cada vez mais é comum filmes que abordam diferentes tematicas in live motion ou seja como se fossem imagens recolhidas de uma camara. Alias este genero tornou-se não so comum no terror mas ultimamente em alguma ficção. Este ano e sob a chancela de Michael Bay surgiu este projecto, os resultados  criticos foram medianos, mesmo assim bem melhor do que a maioria dos filmes do realizador no leme, já comercialmente o filme ficou muito longe dos sucessos do género com resultados inequivocamente desapontantes.
Sobre o filme podemos dizer que nao se espera num filme sobre viagens no tempo muita consistencia tecnica dai que a primeira meia hora do filme é totalmente desaproveitada em detalhes tecnicos que pouco ou nada fornecem ao filme, porque e completamente igual ser daquela forma ou de outra, e ai o filme demora a arrancar. E este ponto acaba por de alguma forma dar pouco espaço para o lado que realmente e o epicentro do filme, que é o regresso ao passado e a forma como essas alteraçoes acabam por condicionar o presente.
Neste ponto e pensando sempre que se trata de uma abordagem juvenil, o filme nunca tenta ser de outra forma ja que o mesmo e acima de tudo uma historia de amor encaputada o filme resulta principalmente em termos de entertenimento pura ja que a consistencia logica de um filme com este tipo de abordagem e sempre discutivel e este filmes na forma como encara este mesmo facto tem tambem ele alguns problemas proprios como a inconsciencia da personagem em avançar neste tipo de aposta.
Mesmo assim é interessante a abordagem do filme, um genero conhecido com um tema diferente, que apenas faz sentido no final aberto mais interessante com a multiplicaçao de camaras que quem sabe com outro tipo de resultado poderia dar origem a sequelas, algo que nao deve acontecer e provavelmente estaremos sempre por um filme menor do genero.
A historia fala de um grupo de amigos apaixonado por tecnologia que descobrem um projecto de construçao de uma maquina do tempo, acabando por a testar e condicionar o presente atraves da alteração de vivencias do passado.
O argumento nao e consistente na forma como aborda a tematica mas opta por um estilo ligeiro juvenil, com um bom ritmo que vai do menos ao mais, tem um final interessante mesmo que nao seja prodigo em grandes personages ou mesmo grandes dialogos.
A estreia de Israelite atras das camaras e de uma forma que normalmente nao e muito meritoria para os realizadores ja que a opçao por live action acaba por nao dar espaço para cunhos proprios e este filme fica igual a muitos outros, particularmente interessante o facto da mudança do tipo de imagem consonante o periodo em que se retrocede.
O cast nao tem grandes figuras mas apenas jovens que começam e encontrar o seu espaço Jonny Weston e a figura mais conhecida e parece-nos ter qualidade para ser uma presença mais assidua noutro tipo de filmes, interessante tambem a forma como parelha com Sofia Black D'elia uma actriz que demonstra uma suavidade interessante e podera ser uma das proximas figuras de hollywood

O melhor - A abordagem suave juvenil

O pior - A primeira meia hora de explicaçoes inexplicaveis

Avaliação - C+

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