Stephen Hawking é
daquelas figuras cuja vida mais que um filme poderia ter dado uma
serie não so pelas descobertas enquanto cientista mas acima de tudo
pelas dificuldades permanentes que a vida e a sua debilidade lhe
condicionaram. Este ano e baseada na historia da sua mulher sai o
filme, como ele vivo para sentir a homenagem. O reconhecimento
critico do filme foi elevado dai que consiga estar na luta pelos
premios numa fase tao adiantada. Comercialmente mesmo não sendo um
filme propicio ao sucesso comercial conseguiu bons resultados tendo
em conta a ambiçao do filme.
Sobre o filme, podemos
dizer que o mesmo tem um inicio excelente de simbiose e quimica pura
entre as duas persoangens centrais com uma realização que potencia
ao maximo cada contacto initimo entre ambos para pura arte. Contudo
como o evoluir da doença o filme perde rigor principalmente em
termos temporais onde tem sempre dificuldade em definir-se já que
por um lado não faz legenda desse facto, o contexto espacial e as
personagens não sofrem alteraçoes suficientes para situar o
espectador, e isso e um erro crasso naquilo que um filme nesta linha
pode ter.
Mesmo em termo de
situaçoes narrativas o filme torna-se facilmente repetitivo acabando
por ser quase uma transmissão sem grande contexto dos momentos da
vida de Hawking sem conseguir no entanto ser algo de profundamente
inovador ou dar um seguimento aos mesmos.
Mas se tudo isto
pudesse conduzir a que o filme fosse avaliado negativamente surge o
seu grande trunfo que e no proprio Hawking a mensagem de esforço
dedicação e superação da personagem e a forma como isso e
relatado acaba por ultrapassar grande parte dos defeitos do filme
enquanto tal e isso faz com que o filme acabe por ter o destaque mais
que merecido.
A historia fala de todo
o precurso e principalmente toda a relação entre Stephen e Jane, o
amor, o nascimento dos filhos a evoluçao da doença e as
condicionantes na relação e as relaçoes que estes foram criando
com terceiros.
O argumento não e
claramente o ponto forte do filme, principalmente por especificidades
que não fazem dele competente com buracos, principalmente temporais
que nunca sao nada de particularmente aceitavel no cinema em si.
Na realização Marsh
um realizador quase incognito ate agora consegue entrar com tudo, com
grande capacidade de autoria, arte nas imagens mas que contudo vai
perdendo ao longo do filme para dar primazia a personagem em si, o
que poderia ser justificavel não fosse o brilhante inicio.
No cast todos os louros
vao para Redmeyne, a sua construçao da personagem e algo de
completamente brilhante num papel dos mais dificeis dos ultimos anos,
o jovem actor consegue retirar dele tudo o que consegue sendo
provavelmente o melhor e o com mais impacto papel do ano, se chegara
para o oscar a sua ainda curta carreira parece ser o handicap. Ja
Jones tambem muito valorizada acaba por não ter tanto destaque indo
grande parte das cenas a reboque do seu colega de cast.
O Melhor – Eddie
Redmeyne
O pior – A definição
e contextualização temporal do filme simplesmente inexistente
Avaliação - B-
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