Saturday, December 20, 2014

Comet

Ficção cientifica, originalidade creativa e uma historia de amor intemporal são predicados de filmes diferentes mas ingredientes que parecem não combinar muito bem no cinema. Pois bem este ano um escritor realizador resolveu misturar estes elementos e surgiu um peculiar filme sobre seis momentos diferentes na vida de um casal com muitos deja vus pelo meio. O resultado critico mediano com boas avaliações e outras péssimas comercialmente como um produto de baixo consumo podemos dizer que obteve o resultado esperado.
Sobre o filme, querer retratar o amor num filme com metafísica e fracionado como se fosse um puzzle quase irresolúvel parece uma estratégia arriscada principalmente na definição de algo tão simples e natural como o amor. Pois bem o filme não consegue ultrapassar tão alto obstáculo porque essa fração nunca permite dar a intensidade que a relação central necessita.
E a partir desta falha surgem outras desde logo a tentativa de uma explicação astro física ou pelo menos a sua presença quando a mesma no final nada trás pelo menos de significativo para o resultado final do filme parece também exagerada e que poderá ser apenas entendida com uma tentativa de uma creatividade por si so que no fim acaba por ser no mínimo estranha.
O lado bom do filme surge de algumas conversas puras de amor, que fora do contexto que o filme propositadamente deixa de dar podem ser interessantes e intensas contudo as mesmas parecem por si so incapazes de levar o filme para um patamar aceitável.
A historia fala de um casal alegadamente platonicamente apaixonado em seis momentos diferentes da vida do casal da aproximação a ruptura, o filme vai nos guianos por essas sequencias não respeitando qualquer tipo de ordem cronológica.
O argumento e confuso não tanto naquilo que realmente e mas acima de tudo naquilo que nos e apresentado e aqui mais que o argumento e a montagem e a realização que falham principalmente porque não permite que os diálogos tem a força que poderiam ter noutra forma.
Na realização podemos considerar a mesma original mas eu pessoalmente penso que a forma como o filme e abordado e claramente errada e tira o carácter simplista mas intenso que o filme poderia ter. E uma forma de ver cinema mas dificilmente e a forma unânime de o ver.
No cast de realçar aos poucos o bom regresso de Rossum aos grandes ecrãs de uma actriz que junta beleza com uma qualidade interpretativa acima da media como demonstra na versatilidade do filme sendo o mesmo o maior valor do mesmo. Long parece mais talhado para outro tipo de filmes com piadas mais fáceis e pouco mais.

O melhor –Rossum.

O pior – O zigzag temporal do filme


Avaliação – C-

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