O cinema britanico com
teor politico sempre foi um campo de grandes filmes ao longo dos
ultimos anos principalmente na classe baixa e nos confrontos
politicos. Quer em drama quer em comedia tem surgido filmes capazes
de se intrometerem nos galardões contra colossos ou filmes
independentes com dinheiros americanos. Este ano criticamente o filme
ingles que conseguiu este objectivo foi este Pride que entre outras
façanhas criticas conseguiu a nomeaçao para melhor nomeaçao
comedia nos globos de ouro, mesmo que comercialmente seja sempre um
filme menos.
Sobre o filme, eu
confesso que o caracter ligeiro por si so das comedias fabris
inglesas tem muito valor principalmente na forma como potenciam as
personagens para o coraçao das historias em vez da trama narrativa
em si. A este facto alia-se um facto politico curioso que e a uniao
de pessoas a priori tao diferentes como mineiros e homossexuais em
busca dos seus direitos numa luta comum.
Por este facto podemos
dizer que o filme ter virtudes por explorar tao bem estas diferenças
e 'por fazer tao bem nas personagens a uniao das mesmas não so em
termos narrativos mas tambem na exploraçao estetica da diferença e
nisto o filme ganha coração um dos pioneiros do filme.
Mas existe um ponto que
o filme nunca consegue diferenciar que é a clara protecção apenas
do lado dos manifestantes, sempre como se estes tivessem do lado
correcto da razao o que sabemos nem sempre ser verdade, e essa tomada
de lado, obvia mas ao mesmo tempo precipitada torna o filme algo cor
de rosa nas personagens e perde alguma força politico que o filme
podia ter sem perder o seu tom ligeiro. Por outro lado o filme não
tem e não consegue ter a força do cinema simples de comedia inglesa
que muitos outros tem.
A historia fala de um
grupo de homossexuais que na luta pelos seus direitos decidem apoiar
financeiramente um grupo de mineiros em luta por condiçoes de
trabalho o que vai conduzir a um contacto tao inesperado como dificil
entre estes dois grupos de pessoas.
O argumento tem pontos
interessantes nem tanto no rigor politicio que o filme nem sempre tem
mas acima de tudo na forma facil com que as personagens diferentes
interagem entre si e encaixam, dando bons dialogos.
Na realizaçao esta
estreia na alta roda de Warchus e coroada de sucesso depois de ganhar
o melhor filme independente britanico e que o podera lançar para
altos voos uma realizaçao tradicional simples britanica mas que
funciona para os intuitos do filme principalmente na contextualizaçao
de cada contexto proprio.
Por fim em termos de
cast, o mais brilho vai para os mais jovens e menor conhecidos como
Scott e Mckay, mas os momentos em que entram sao ganhos por Dominic
West depois de muitos anos arredado das lanternas da fama surge aqui
com um dos melhores papeis da sua carreira.
O melhor – O conflito
de realidades.
O pior – O lado cor
de rosa apenas existe de um lado.
Avaliação - B-
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