A grande aposta de pascoa da Amazon Prime foi este filme de ação com Viola Davis ao leme, como atriz de ação depois de Woman King surge como presidente dos EUA numa cimeira G20 que se torna numa especie do comando no feminino. Criticamente as coisas nao correram bem e fica a ideia que a riqueza de Davis enquanto atriz dramatica fica algo vazia neste tipo de conteudo. Sendo a Prime uma aplicação com cada vez mais chegada a população facilmente este foi um dos filmes vistos pela maior parte das pessoas nas ferias de pascoa.
SObre o filme podemos dizer que temos um filme de ação pouco trabalhado, que tem uma inspiração em Die Hard pela forma como coloca muita gente num espaço particular e um grupo de terroristas, mas não tem o carisma, a graça ou qualquer tipo de intensidade que se permita comparar com o icon de ação dos anos 80 embora seja clara a referencia.
O mal do filme desde logo e a previsibilidade de tudo, rapidamente conseguimos perceber qual vai ser a teoria da conspiração e os seus intervenientes, embora alguns planos sejam totalmente dissociados desse desenlace, ate conseguimos perceber o que cada elemento familiar vai atuar na fase final, num filme previsivel, que nunca e particulamente espetacular em termos de ação para ser uma referencia.
Por tudo isto um sofrivel filme de ação, previsivel, a meio gas, que aproveita efetivamente uma Davis com disponibilidade fisica para ser uma heroina de açao no feminino, mesmo que seja muito mais que isso. Nos dias de hoje, mesmo no streaming estes filmes de ação devem ser mais trabalhados ou mais espetaculares para nao ser uns meros preenchimento de listas.
A historia fala da presidente dos EUA em plena cimeira do G20 com um objetivo de solideriedade mundial que é tornada refem junto dos outros presidentes por um grupo de terroristas com a ambiçao de tornar uma criptomoeda o maior valor do mercado mundial.
O filme tem atualidade nos fundamentos terroristas, mas e so aqui que o filme tem alguma originalidade ou diferença ja que na maior parte do tempo e um filme de ação serie B, com pouca personagem, previsivel e acima de tudo um tipo de registo que rapidamente percebemos onde vai e como.
Na realizaçao do projeto Riggen tinha sido a escolhida para levar a tela o filme sobre os mineiros chilenos tem aqui o seu segundo filme mais conhecido depois de alguns projetos de televisao. O filme e simples, arrisca pouco na ação e tenta ser uma tarefa mais que um projeto, e na realizaçao e falta de ambiçao que o filme começa por se limitar.
No cast Davis e uma heroina de ação com recursos mas fica a ideia que o filme nao aproveita as suas competencias dramaticas mais que conhecida. No lado dos vilões, Starr aproveita o conceito de The Boys para continuar a potenciar o seu lado mais pérfido, mas com muitos tiques que são oriundos da serie.
O melhor - O filme nunca tenta ser muito elaborado
O pior - Com Davis devia pelo menos a personagem ser mais trabalhada
Avaliação - C-

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