Um dos filmes em competição em Sundance deste ano que gerou mais expetativa principalmente porque assinalava o regresso de Malkovich a sua irreverencia desta vez musical. Mas não obstante da expetativa as primeiras criticas demonstraram um filme que desiludiu, que talvez tenha ido algo longe demais na excentricidade dai que rapidamente abandonou qualquer tipo de expetativas de premios mais elevadas, sendo rapidamente lançado no mercado com resultados bastente frágeis.
SObre o filme confesso que gostei, claro que o filme vai procurar muito do sucesso de The MEnu, mas acaba por num registo ainda mais rebelde, ser original, rebelde, engraçado e em alguns momentos assustador. Claro que as semelhanças com The MEnu sao demais evidentes e isso podera sempre conduzir a uma analise que o considere uma copia de menor qualidade do filme, mas que o filme consegue ir onde quer, isso parece-me claro.
Um dos pontos que funciona e a dictomia que se cria entre a loucura completa da personagem de Malkovich, fantastico neste papel totalmente aberto para a excenticidade e a forma como isso contrapoem a interpretaçao de Ayo Edebiri sempre a procurar do caminho para se guiar, embora o final fosse previsivel o caminho até la acaba por ser engraçado e original.
Por tudo isto numa altura que o terror tem algum guião demasiado definido tem surgido alguns filmes nao obvios, que se calhar apostam menor no terror e mais no horror que tem conseguido levar a agua ao seu moinho. Originalidade não falta e a loucura da personagem e momentos musicais de Malkovich merecem toda a pena, pelo menos neste ponto.
A historia segue uma serie de jornalistas que sao convidados para a festa de apresentação de um dos maiores icons musicais de sempre, resguardado durante anos, numa festa privada que aos poucos se vai tornar totalmente assustadora e com planos bem diferentes do esperado.
O arguemento vai na senda do sucesso sem limites e as excentricidades sem barreiras das estrelas. Não e original na abordagem, ja vimos filmes com o mesmo tipo de base, mas este consegue ser ligeiro, engraçado e intenso ao mesmo tempo, com um bom equilibrio entre as personagens numa mistura que funciona.
Na realizaçao Mark Anthony Green tem aqui o seu filme pensado, escrito e realizado por si. Nota-se influencias, nao e um realizador particularmente trabalhado visualmente mas o conceito está la, atual, estranho, nem sempre gere os eventuais registos de suspense, mas e o primeiro filme e merece algum sublinhado.
No cast Malkovich volta a forma que lhe deu os melhores momentos da carreira, excentrico, louco, arriscado, domina o filme que é pensado para ele. Edebiri tem caracteristicas muito proprias que podem funcionar em personagens como esta, que tentam ser o racional do filme.
O melhor - O lado musical de Malkovich
O pior - Ja vimos isto melhor em The Menu
Avaliação - B

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