Mais de quinze anos desde o ultimo projeto de Todd Field o conceituado realizador voltou ao ativo depois de muitos projetos que ficaram pelo papel. Para o regresso um drama protagonizado e conduzido por Blanchet exigencia total do realizador. E depois de dois tiros certeiros nos seus anteriores filmes, Field conseguiu novamente cativar a critica com algumas das melhores avaliações do ano. Comercialmente Field não é tão cativamente e talvez por isso ficou muito aquem do esperado.
Sobre o filme podemos dizer que o inicio não é facil, muito lento, muito promenorizado na historia ou mesmo no processo artistico de um maestro que acaba por aos menos interessados na arte adormecer para uma intriga que depois ganha ritmo, e muito atual no tema mas que não consegue nunca arrancar convicto. mesmo que em termos de captura de imagens, realizaçao e interpretação esteja sempre a um nivel elevado.
Field tem uma forma de filmar, obsessiva ate ao ultimo detalhe, e neste particular fica a ideia que nos primeiros momentos, tenta nos dar quase tudo da forma de ver a arte do personagem. O problema e que provavelmente ninguem necessitava de tanto, e isso faz o filme detalhado mas pouco intesndo. Na segunda fase o filme ainda que novamente em lume brando cria uma intriga que e criada desde o inicio sem nos percebermos e que apenas percebemos quando a mesma esta a queimar.
Assim TAR tem elementos de clara qualidade, o mais vistoso de todos e a interpretação intensa e dedicada de BLanchet. A realizaçao e competente sempre com a procura do melhor plano. Por fim o argumento a historia e atual mas a abordagem talvez nao tenha sido aquela que melhor conseguiu dar o impacto ao que o filme queria contar.
A historia segue uma maestro obsessiva pelo controlo que prepara uma das suas obras enquanto tem que fazer escolhas sobre a composiçao da sua equipa e se debate com uma polemica passada que poderá colocar em causa a sua carreira.
No que diz respeito ao argumento a historia e interessante embora pareça que o ritmo baixo que o filme adquire acabe por não tirar o melhor partido dela. Muitos me dirão que e a obsessão pelo detalhe que faz Field uma assinatura, mas eu confesso que o filme merecia mais intensidade.
Na realização Field e um realizador de promenor, que a critica ama. Eu acho competente, com perfeita noção de como vai buscar os melhores lados das personagens, mas náo e imponente. A carreira criada e os poucos filmes criaram talvez um mito maior que a carreira.
No cast o filme e liderado por uma Blanchet ao mais alto nivel, intensidade, entrega, capacidade tudo se resume numa personagem pensada para triunfar. Nao sei se sera a melhor interpretação de sempre da atriz mas e uma das melhores, que provavelmente a conduzira a novo oscar, embora me pareça que o filme potencie muito esta vertente por vezes a custa de outras
O melhor - BLanchet
O pior - O ritmo demasiado pausado da primeira hora
Avaliação - C+
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