O ano começou como habitualmente acontece com o lançamento de diversos filmes de terror, uns de maiores estúdios com maior divulgação outros menores mas com um conceito de maior risco, sendo que um desses filmes foi este apreciado The Lodge que a critica gostou e ficou entusiasmada, mas que em termos comerciais as coisas não foram brilhantes principalmente porque o filme teve diversas dificuldades relacionadas com a sua divulgação.
The Lodge e um filme com algum conceito que se mantém vivo por diversos períodos com diversos twists que acabam por surpreender e alimentar uma historia que mesmo sendo presa a outros filmes do mesmo género acabam por funcionar bem no que diz respeito a forma como o filme consegue tem um final de impacto, consegue surpreender e mesmo com algum terror a mistura fruto das boas escolhas relacionadas com o limite espacial que o filme escolhe.
Claro que temos sempre um filme com princípios simples muito próximos daquilo que e mais habitual em termos de terror. Contudo temos o lado mais obscuro das personagens que vão ganhando alguma dimensão da forma como se vao escondendo naquilo que o filme quer ser e nisso o filme acaba por ganhar principalmente na capacidade de surpreender na forma como o filme se vai revelando.
Ou seja um filme que mesmo não sendo um poço de originalidade ou seja um filme concetualmente diferente e um filme que resulta principalmente tendo em conta aquilo que usualmente se faz no género. Este e uma das surpresas interessantes do ano e isso fica na retina principalmente na conjugação da surpresa com as escolhas físicas.
A historia fala de dois menores que apos o suicídio da sua progenitora embarcam numa viagem com o pai com a nova namorada uma sobrevivente de um suicídio de todos os elementos de uma seita religiosa com um passado conturbado.
Em termos de argumento o filme funciona principalmente na forma como prepara as suas revelações e como vai escondendo nas personagens. Não sendo propriamente uma abordagem totalmente original o filme funciona no impacto do mesmo.
Na realização Fiala e Franz e uma dupla de realizadores alemaes que tem aqui o seu filme mais visível no que diz respeito a um cinema mais global. O filme funciona principalmente na forma como consegue integrar o espaço e as personagens e o impacto de um final visualmente interessante.
No cast o filme funciona nas suas escolhas Keough aos poucos vai ganhando a sua força em Hollywood sempre com personagens exigentes e intensas, ao seu lado o destaque maior vai para um jovem Jaeden Martell a ganhar um espaço particular nesta passagem de um cinema infantil para papeis mais adultos.
O melhor - A capacidade do filme surpreender no seu desenvolvimento
O pior - Não e propriamente uma abordagem nova
Avaliação - B-
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