Numa altura em que o cinema esta totalmente parado quer em termos de produções mas acima de tudo no lançamento de filmes com alguns objetivos alguns filmes que estavam nas prateleira de algumas produtoras começam a ser lançadas nas mais diversas plataformas. Este filme não me parece que sera um grande sucesso critico embora a critica especializada ainda não se tenha particularmente debruçado sobre ele. Comercialmente nos circuitos em que foi lançado as coisas não foram particularmente relevantes.
SObre o filme podemos dizer que o mesmo tem dos inícios mais estranhos que me recordo com as sequencias da personagem central a serem filmadas com shots rápidos que de alguma forma não permitem qualquer seguimento e parecem retirados de um vídeo clip, este inicio e totalmente sem sentido e vai-se repetindo em alguns momentos ao longo do filme com uma logica totalmente inexplicável.
No seguimento do filme temos um jogo psicológico entre duas personagens onde o claro destaque vai para o aprisionado Simon Pegg que acaba por fazer o filme depender por completo da sua personagem. Isso funciona em alguns momentos mas mais que tudo parece-me que a personagem se vai tornando algo obvia bem como o próprio filme em si. Contra si tem claramente um cabelo parvo numa personagem que com mais realismo poderia ser um sublinhado particular.
A segunda parte familiar do filme e demasiado cliché, e um filme que tenta esconder muito de si mas torna-se algo previsível, o que num thriller acaba por ser nefasto para o seu resultado final. Fica apenas na retina percebermos que temos um Pegg com intensidade para outro tipo de registos embora a sua caracterização principalmente capilar pareça saída de um serie B.
A historia fala de uma família rica e poderosa que depois da morte do seu patriarca a filha acaba por perceber que na herança recebeu um prisioneiro escondido ao longo dos anos que envolve em mistério a verdadeira historia do pai.
Em termos de argumento podemos dizer que se trata de um filme com uma estilo algo denunciado mesmo sendo um thriller que tenta esconder. As motivações parecem sempre curtas para as consequências e isso e um defeito muito vincado no desenvolvimento do filme.
Na realização temos Vaugh Stein um argumentista bem mais conhecido do que realizador que tenta procurar nos últimos tempos alguma visibilidade em projetos que tem tido algumas figuras de referencia. NEste caso parece-nos que a realização não funciona pois adota um estilo particular mas pouco funcional.
NO cast temos claramente que falar num diferente Simon Pegg fora da comedia. Penso que e totalmente prejudicado por uma representação física exagerada que torna o seu boneco algo demasiado teatralizado. Mesmo assim demonstra alguns atributos ate agora não conhecidos. Collins parece-me uma atriz que merecia algum maior destaque pois parece-me intensa e com alguma qualidade dramática, que contudo neste filme não e particularmente explorado.
O melhor - O filme deixa algum lado escondido.
O pior - Denuncia demasiado as suas consequencias
Avaliação - C-
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