Monday, May 18, 2020

The Photograph

Todos os anos o dia dos namorados e principalmente a semana que o antecede é prodigo em lançamentos de filmes associados ou com a tematica do amor de forma a rentabilizarem-se nessa mesma epoca nos cinemas. Este ano este foi um dos filmes com esse objetivo que mesmo não tendo qualquer figura de referência central conseguiu resultados razoaveis de bilheteira muito empolgados por uma receção critica razoavel.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme romantico que se assume como tal do primeiro ao ultimo minuto. E um filme de procedimentos simples, obvio, que perde acima de tudo no impacto imediato junto do espetador pelo facto de ser demasiado lento na forma como se desenvolve e numa divisão que nem sempre nos parece a mais forte entre historias, conseguindo apenas que paralelismo entre ambas tenham algum interesse.
Um dos pontos onde me parece que o filme tem mais dificuldades acaba por ser na forma como o mesmo não segue os patamares tipicos de uma relação forte central, ficamos com a ideia que tudo e demasiado rapido e vazio, e as personagens ate parecem encaixar bem uma na outra para algo mais forte e detalhado, mas o filme nunca escolha este lado mais descritivo e isso acaba por tirar alguma intensidade ao duo romantico sempre fundamental no sucesso de qualquer filme romantico.
Fica apenas a boa vontade de fazer uma historia bonita, num filme de claro consumo rapido para uma epoca muito definida, que fica longe do que de melhor ja se fez no romantismo mas a sua simplicidade de procedimentos também o salva do lado mais negativo de filmes mais arriscados, serve para ver uma tarde e pouco mais.
A historia fala de um reporter que apos uma entrevista acaba por ter conhecimento de uma historia de amor não realizada e acaba por o conduzir a conhecer a filha de um dos elementos dessa historia por quem acaba por se envolver numa historia com bases muito semelhantes.
Em termos de argumento o filme é quem sabe demasiado obvio e nos detalhes algo vazio, isso faz principalmente com que a relação central nunca tenha o impacto necessário para valorizar o filme em si. Os dialogos parecem também demasiado circunscritos ao extritamente necessário e pouco mais.
Na realizaçao a batuta foi entregue a Stella Meghie uma realizadora ainda desconhecida que teve aqui o seu processo mediatico, onde optou por uma realizaçao simples, romantica mas pouco artistica. Nao e com este filme que ninguem cria uma carreira mas tambem nao e um filme que de imediato limite as suas possibilidades.
Se existia parametro onde penso que o filme lançou alguma expetativa foi por ter um elenco com dois actores afro americanos em crescimento que poderiam ter aqui mais um passo nas suas carreiras, mas o filme e algo simplista demais nas suas personagens nao exigindo nada de ambos, que me parecem ter mais talento do que propriamente o filme usa.

O Melhor - A mensagem sempre positiva.

O pior - A falta de intensidade da relação central adormece o filme.

Avaliação - C

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