Numa altura em que a NEtflix continua no epicentro da distribuição este drama sobre a vida num subúrbio constituído por afro americanos era um dos filmes mais esperados da produtora, principalmente porque trazia consigo o argumentista de Black Panther agora como realizador. Depois das primeiras analises percebeu-se que o filme estava longe de ser brilhante com avaliações bastante medianas, comercialmente também não foi propriamente o produto mais rentável de uma netflix que viu outros seus produtos terem mais sucesso.
Este e o típico drama sobre a sociabilidade na forma como define uma personalidade e o seu percurso. Aqui temos pouco ou quase nada em termos de novidade já que outros filmes já tinha efetuado o mesmo tipo de abordagem alguns de uma forma bem mais coerente, coesa e por isso acima de tudo bastante impactante. FIca a ideia que os constantes saltos temporais do filme não deixam a intriga nem as personagens crescer, ficando apenas o contexto das mesmas.
Outro dos problemas do filme que tenta com alguma naturalidade demonstrar o ciclo vicioso que passa de pais para filhos ao longo de gerações e o facto do filme ser demasiado silencioso e pouco vibrante nos diálogos e mais que isso na forma como as personagens se vao desenvolvendo. Por outro lado o enigmático final faz-nos esperar uma intriga mais densa e fluida do que aquilo que temos.
Ou seja o filme típico de denuncia da cultura afro americana na sua segregação social e as consequências da mesma. Outros já o fizeram de uma forma não so mais objetiva e por isso mais impactante. O filme parece perder-se um pouco como as suas personagens num vizio que permanece.
A historia fala de um jovem que apos assassinar um casal acaba por ser preso, sendo que o filme aborda o processo de adaptação a prisão mas também o crescimento do mesmo e o percurso que o levou aquele destino.
Em termos de argumento para alem de uma base igual a muitas outras em termos de filmes com a mesma temática, as coisas parecem funcionar pior num dos outros termos do filme concretamente nas personagens e nos diálogos que são algo limitados pelo estilo que o filme quer adotar.
Joe Robert COle e mais conhecido como argumentista de que como realizador tentou aqui o seu lançamento atras das camaras com uma realização algo cinzenta, talvez de uma forma denunciada em termos do que o filme quer passar mas não me parece que tenha sido o arranque esperado neste novo aspeto da sua carreira.
No cast temos um jovem quase desconhecido a tentar ganhar espaço mas Sanders perde com a pouca ou mesmo nenhuma profundidade da personagem que se limita aos maneirismos de gueto. Melhor Wright como secundario num ator com a intensidade que normalmente entrega aos papeis e que se encontra num bom momento de forma.
O melhor - A sempre importante critica social
O pior - Os saltos temporais que limitam tudo que o filme podia dar
Avaliação - D+
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