Sobre o filme desde logo o primeiro ponto do filme e que lhe tira alguma dimensão historia e o filme não ser na verdade um biopic para ser um filme sobre a demência final de Al Capone no seu ultimo ano de vida, isso conduz a um filme repetitivo que devido ao facto de ter um espectro demasiado aberto e ter muito pouca arte em separar a ilusão da realidade se torna de tal forma monocórdico que não consegue cativar os espetadores mesmo tendo em conta a sua curtíssima duração.
Claro que nos percebemos que Hardy tem esteticamente uma mudança total, mas o filme parece apenas gastar isso numa serie de grandes planos e sequencias de loucura para potenciar mais essa destruição física já que em termos de historia e intriga o filme basicamente não existe, sendo apenas a luta final da personagens contra a sua doença e os perigos da mesma.
Por tudo isto e principalmente pela expetativa criada Capone e uma desilusão completa e podemos dizer mesmo um filme com qualidade quase inexistente para alem de algumas sequencias bem realizadas e um trabalho de entrega física do actor que perde por o filme ser extremamente repetitivo o que torna a personagem igual. E um autentico tiro ao lad.
A historia tras-nos um AL Capone demente, depois de sair da cadeia e voltar para uma sua propriedade com a sua família e amigos, ate ao ponto em que começa ele próprio a ser um perigo para ele e para todos que o rodeiam.
E no argumento que o filme falha por completo, quer nos objetivos bases a que se propõem mas mais que tudo na forma como não consegue construir um fio condutor do filme, ou mesmo algum tipo de dialogo ou narrativo. Limita-se aos desvaneios do doente e isso e muito curto.
Josh Trank tentava neste filme ganhar o respeito que foi criando e que perdeu essencialmente com o flop total de Fantastic FOur, o que ocorre e que o filme não consegue nunca ser interessante mesmo que em termos de realização tenha algumas boas imagens, captando o mais vistoso da transformação física. Mas na organização o filme tem dificuldades que provavelmente não vao tirar Tank do arquivo.
No cast Hardy tinha aqui a oportunidade de brilhar porque o papel exigia principalmente uma entrega física de primeira linha. Fisicamente funciona mas no restante o filme e o seu argumento não da matéria para HArdy fazer mais e acaba por ser o mais prejudicado no balanço da expetativa com a execução.
O melhor - O lado físico visual de AL Capone.
O pior - O argumento
Avaliação - D+
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