Abril e conhecido por ser um mês de arranque para os principais estúdios com algumas apostas, sendo a Pascoa conhecida pelas apostas dos estúdios maiores de animação. A DreamWorks tinha como aposta a sequela do sucesso trolls, contudo com a interrupção do mercado em deterimento de adiar o lançamento apostou pela estratégia de aluguer, que comercialmente parece estar a ser um sucesso já que segundo informações se tornou no mais rentável de sempre naquele estilo de mercado. Para isso deve ter contribuído as avaliações demasiado medianas e o facto do filme já ter sido visto anteriormente.
Sobre o filme a ligação da historia de base do primeiro filme e da musica e central, mas torna-se ainda muito mais obvia neste, precorrendo diversos géneros musicais num filme que e alimentado acima de tudo na curiosidade dos mundos que nos vao sendo apresentados mais do que propriamente por uma historia rica, ou mesmo por um humor trabalhado.
Alias na historia central parece-me claro que este novo capitulo de trolls deve ser dos mais pobres lançados por uma das grandes produtoras já que se torna num filme que acenta apenas em curiosidades do paralelismo em cada um dos mundos com o estilo musical subjacente e uma mensagem básica e expectável de aceitar todos como são, que contudo fica um pouco aquém daquilo que principalmente a Pixar consegue fazer nos seus filmes.
De resto o esperado num filme que aceita o estilo dos seus protagonistas principais, um filme pop, curioso, com cor, mas que narrativamente e em termos de personagens e pouco desenvolvido, pouco interessante, ficando marcado assim como o primeiro filme já tinha sido essencialmente por momentos musicais trabalhados.
A historia segue novamente a historia de Poppy e a sua musica Pop na luta contra uma espécie de trolls associados ao Rock que tem como objetivo dominar o mundo de trolls com diferentes gostos musicais e tornar todos iguais com os mesmos estilos-
Em termos de argumento temos um filme com uma mensagem obvia, nem sempre bem trabalhado em termos da historia central e do seu desenvolvimento. A mensagem positiva do primeiro filme nem sempre e aproveitada com a mesma força neste segundo que e narrativamente inferior.
Na realização a equipa mantem-se com os mesmos recursos e truques do primeiro filme, cor, musica e curiosidade num filme de produção de primeira linha que aproveita tudo isso no seu lado sedutor para os mais pequenos. Não e artístico mas na realização e funcional.
No cast de vozes Kendrick e Timberlake funcionaram bem musicalmente no primeiro filme e aqui repetem a formula com a ajuda de convidados que encaixam em cada personagem naquilo que o filme espera delas, sendo obviamente a dupla central a que melhor funciona.
O melhor - As curiosidades musicais
O pior - Em termos narrativos estar longe de ser brilhante
Avaliação - C
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