Cada vez tem sido maior o poder de filmes religiosos ou sobre artistas que dedicam a sua vida a esta causa. Este ano sob a batuta de uma dupla de realizadores que tem sido dos mais reconhecidos nesta matéria surgiu um biopic sobre um cantor litúrgico de sucesso e do seu relacionamento com uma paisão na doença. Este filme que conseguiu duas figuras reconhecidas para a protagonizar não conseguiu convencer a critica, alias tem sido o resultado típico do género, sendo que comercialmente com a bomba do coronavírus a estourar em pleno lançamento as coisas também estiveram longe de qualquer sucesso.
Sobre o filme o típico melodrama romântico que nos habituou Nicholas Sparks e as suas adaptações, com os filmes de fe e religião que nos últimos anos inundaram alguns cinemas. Aqui temos o obvio de dois géneros de baixa qualidade que como e obvio so poderiam resultar num filme com essa mesma escassa qualidade.
Fica a ideia do drama completo do primeiro ao ultimo minuto realizado como se fosse um vídeo de um casamento, sem personagens, sem dialogo, tentanto apenas dar em sequencias intermináveis ao longo de duas horas o amor, a dor e a tristeza, num casal reconhecido mas que aqui tem personagens totalmente unidimensionais.
Cos esta crise global que vai necessariamente reconstruir o cinema espero que o espaço para filmes monocórdicos e demasiado óbvios como estes percam espaço pelo menos em sala de cinema. A propaganda religiosa tem muitos meios para se proclamar e no cinema enquanto arte parece não ser uma produção particularmente apelativa.
O filme fala de um jovem aspirante a musica que apos integrar a universidade conhece uma jovem que o acompanha nos seus primeiros passos e fá-lo descobrir o amor, ate ao momento em que esta descobre ter um cancro e exige uma força redobrada da relação.
Em termos de argumento o obvio de um filme limitado em termos de densidade, personagens limitadas, desenvolvimento narrativo obvio e mais que isso uma transmissão de princípios religosos a todo o custo não me parece ser a melhor filme de um argumento de um filme funcionar.
Na realização os irmaos Erwin tem sido conhecidos por filmes religiosos que conseguem algum valor comercial mas que falham sucessivamente no lado critico. Aqui mais do mesmo, uma realização lamechas que parece saída das cenas de um casamento de uma dupla que provavelmente ira fazer carreira neste registo.
Na dupla de protagonistas Apa e um jovem com um valor comercial atualmente em alta que me parece no entanto ser apenas funcional neste registo o que é muito pouco para qualquer ambição. Robertson já esteve mais perto de uma carreira promissora que teima em estar em pausa com filmes como este.
O melhor - Ter se tornado um desastre comercial
O pior - A repetição de uma historia pobre de hollywood
Avaliação - D
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