A Blumhouse tornou-se nos últimos tempos numa das mais conceituadas produtoras de terror, colecionando acima de tudo filmes de um nível mais baixo para um publico juvenil, alguns dos quais tem conseguido colecionar algum sucesso. Este ano surgiu esta adaptação da Ilha da Fantasia, com princípios de terror, e que tornou nesta produção num dos maiores desastres críticos do inicio de 2020, com resultados críticos péssimos. Comercialmente os resultados não foram tão desastrosos embora ainda longe daquilo que sinceramente me parece que fossem os objetivos da produção.
Sobre o filme podemos dizer que os princípios da ilha de fantasia tendo em conta o livro que esteve na sua origem, acabam por ser interessantes do ponto de vista de um possível filme de sci fi, o problema e que esta roupagem e de um filme de terror adolescente que deixa de lado todos os apontamentos que um filme como este deveria ter, como mensagem, personagens e coerência.
Alias mesmo em termos de terror adolescente estamos longe de ter alguns dos aspetos que o fazem minimamente resultar com algum valor comico, que o filme nunca consegue ter ou mesmo a capacidade de assustar. FIca-se por uma especia de mortos vivos e um suspense fraco em face de quem seria a motivadora de tudo o que estamos a ver o que e claramente pouco para aquilo que mesmo um modesto filme de terror poderia ter.
Ou seja um livro conceituado numa adaptação pobre e fraca, de uma produtora com um sentido único mas que terá de ter mais algum cuidado para não ir estragando com filme fraquíssimos obras literárias de referencia como acaba por efetuar neste fraquíssima ilha da fantasias.
A historia fala de uma serie de hospedes que chegar a ilha da fantasia de forma a tentar viver as suas fantasias de cada um, contudo rapidamente tudo se altera quando as fantasias de sonho se tornam em autênticos pesadelos de cada um.
Em termos de argumento o filme e praticamente inexistente quer na composição global das personagens mas acima de tudo no incutir de elementos que permitissem que pelo menos o enterteniumento do filme fosse garantido. Falta de humor e falta de impacto não é remediado pelo suspense em torno de quem orquestrou tudo o que vimos.
Na realização Jeff Wadlow e um realizador que recentemente tem estado mais próximo dos filmes de terror juvenil mas que me parece ainda não ter encontrado um estilo próprio que ultrapasse a barreira ou os preceitos das produtoras. Neste caso estar associado a um filme como este pode ser mesmo o suicídio de uma carreira que estava a iniciar.
No cast uma serie de jovens de um segundo nível, com personagens do mais básico que assistimos normalmente em filmes de terror juvenil, e um MIchael Pena que claramente se encontra totalmente desencontrado do tipo de filme, mas que muitas vezes a necessidade de aparecer pode explicar algumas escolhas.
O melhor - UM ou outro cenario
O pior - A destruição de um livro historico
Avaliação - D
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