Circunstancialmente alguns estudios de hollywood apostam em filmes com representantes de uma terceira idade do cinema, numa tentativa nao so de dar diferentes prespetivas daquela epoca de vida, mas acima de tudo para dar novo protagonismo a personalidades que fruto do avançar da idade foram perdendo terreno nos filmes de primiera linha. Este Book Club e uma dessas reuniões sob forma de comedia familiar, em termos criticos as coisas ficaram na mediania, sendo que comercial ter em conta que se trata de um filme sobre pessoas idosas mesmo que algumas delas ainda tentem nao parecer, podemos dizer que os resultados acabaram por ser consistentes.
Os filmes de reunião de pessoas, normalmente obdecem a uma estrutura que se vai repitindo, e este filme em momento algum tenta trazer algo de novo ao genero muito pelo contrario. O filme fala-nos da forma como cada uma delas vai funcionando em novas relações ou mesmo nas ja estabelecidas, sempre na prespetiva feminino. O problema do filme nao e a forma total previsivel com que tudo nos e dado, e o facto de quase em momento algum ter qualquer tipo de intriga, sendo quase um documentario sobre as relações que cada um vai tendo de uma forma idilica.
Outro dos pontos que nunca consegue funcionar sao a ligeiras tentativas de fazer humor principalmente na historia de Candice Bergen, tudo parece forçado, pouco inteligente e mais que isso pouco engraçado. O filme acaba assim por se tornar de imediato um conjunto de lugares comuns sem estrutura de intriga e mais que isso sem nada que justifique o contar uma historia.
Por isso e facil incluir este filme num tipo de filme facil para ganhar dinheiro facil, sem ideias que o diferencie e que neste caso é um filme que nunca quer arriscar em personagens mais trabalhadas em intrigas, mesmo que alguns pontos podessem dar mais forma ao filme e que sao totalmente desaproveitados por a nao aprovaçao da relaçao de uma delas pelos filhos.
A historia fala de quatro amigas em idade avançada que se juntam semanalmente para discutir livros que todas leem. No ambito da leitura das 50 sombras de Gray acabam todas por começar, reatar ou manter relaçoes que as fazem pensar a vida amorosa que tem.
Em termos de argumento o filme e demasiado descritivo sem qualquer tipo de apontamento de interesse ou qualquer procura de resposta ao espetador. Tudo e cor de rosa de inicio a fim e por isso as personagens tem quase uma inexistencia perturbante para aquilo que um filme como este poderia ser.,
Na realizaçao temos uma estreia Bill Holderman ja tinha sido produtor de alguns filmes de medio valor mas que aqui tinha a sua estreia em termos de realizaçao com um trabalho basico sem risco, filmado com a tradiçao de comedia familiar, sendo um dos filmes que nada tras de novo para qualquer carreira.
No cast temos escolhas naturais encaixados em papeis quase inxistentes que procuram mais as caracteristicas das suas interpretes do que o contrario. FOnda parece neste momento em melhor forma, mesmo sendo a mais velha de todos. No lado masculino apenas alguns momentos de Garcia fazem algum sublinhado ao longo do filme.
O melhor - A aposta numa fase da vida que nem sempre tem filmes cor de rosa.
O pior - Tudo demasiado cor de rosa e irreal
Avaliação - D+
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