Sunday, September 23, 2018

The Children Act

Richar Eyre e um realizador experiente britanico que coleciona filmes com temas fortes, mas que raramente consegue nos mesmos um medianismo tremendo tendo em conta o cast rico que usualmente consegue chamar. Estreado em Toronto em 2017, surgiu este filme que junta religião e saude. Criticamente pese embora as boas avaliaçoes as mesmas foram modestas para altas ambiçoes. Por sua vez comercialmente apenas durante o ano de 2018 o filme conseguiu ser distribuido com resultados modestos.
SObre o filme eu confesso que a fase inicial de julgamento e da decisao acaba por ser um inicio interessante do filme, com dois lados num esgrimir de conceitos que acaba por dar ao filme uma profundidade que nos faz antever um filme interessante e maduro sobre um tema interessante. O problema e que ainda antes do meio do filme, existe uma viragem de pagina que torna o filme mais monotono e menos eficaz nos seus propositos.
Esta menor produtividade do filme acaba por advir da pouca capacidade de fazer a relaçao entre os dois protagonistas centrais funcionar e mais que isso que os contextos de cada um tenham suficiente força ou tempo de filme para serem relevantes sendo que ai o filme perde o foco e acaba por perder a intensidade da primeira fase.
POr este desiquilibrio claro nas diferentes fases parece-me claro que se trata de um filme que se prepara bem, que sabe ter um tema polemico e aliciante em termos de exercicio retorico, mas tem medo de dar apenas isso ao filme e depois nao tem argumentos para o completar com outro climax e o filme fica demasiado difuso para funcionar.,
A historia fala de uma juiza que tem de decidir sobre a intervençao medica num jovem testemunha de jeova, que o pode salvar a vida contra a sua vontade e na relaçao que se cria apos a decisao.
Em termos de argumento como todo o filme temos duas fazes distintas com dois pontos diferentes de resultado. Uma primeira fase de esgrimir de argumentos que o filme e funcional e depois na questao relacional o filme e mais difuso e pouco trabalhado.
Eyre e um realizador experiente dentro da tradiçao britanica e aqui e fiel ao seu estilo sem grandes truques mas com clara noçao dos locais onde quer captar imagens. Um filme muito a imagem do trajeto do realizador.
No cast podemos dizer que Thompson e uma actriz de primeira linha que tem um papel forte, e mais que isso uma abordagem muito simplista da personagem que encaixa bem na sua carreira. Whitehead um jovem que deu nas vistas o ano passado em Durkirk tem a intensidade para um papel que deveria ter mais antena.

O melhor - A primeira meia hora.

O pior - A capacidade do filme manter o nivel depois desta fase

Avaliação - C

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