Depois do sucesso
univesrsal que se tornou Harry Potter quer na literatura quer no
cinema, era obvio que JK Rowling teria de rentabilizar este produto
principalmente no seu universo. Dai que não estranhou esta prequela
bem longinqua com novas personagens e algumas que a espaços tinham
entrado na serie mais rentavel do cinema. Para o primeiro filme
podemos desde logo dizer que criticamente os resultados foram
proximos com avaliações essencialmente positivas. Comercialmente as
dificuldades foram maiores pese embora os bons resultados
principalmente por não ter as figuras mais mediaticas e o
paralelismo com a saga do pequeno feiticeiro não ser tão obvia.
Sobre o filme eu
confesso que no final os filmes Harry Potter conseguiram dar a magia
dos livros e isso so e possivel devido a uma excelente produçao que
foi colecionando filmes interessantes, uns mais que outros. Neste
filme temos o mesmo espirito pese embora num contexto diferente os
EUA, por outro lado temos muita dificuldade na introdução do filme,
não so as personagens não sao logo interessantes, como o filme
deixa-se adormecer numa primeira hora de cinema demasiado lento.
Confesso que ao
intervalo pensei que era um total despredicio de tempo, muito por
culpa de uma personagem central cheia de tiques que me faz questionar
se Redmayne não consegue fazer personagens sem tiques constantes e
até exagerados. Mas na segunda parte o filme consegue ser mais
intenso, consegue ser mais abrangente e abrir um espetro quem sabe
para uma saga mais longa com uma questão politica clara e salva um
pouco um filme que inicialmente estava a ser demasiado enfadonho para
um produçao para diversos publicos alvo.
No final saimos com uma
clara noçao que o filme vai do menor ao mais, que mesmo assim ainda
fica longe dos melhores Harry Potter, que as personagens terão bem
mais dificuldade de se sublinhar junto do espetador e que
provavelmente vamos ter na base um filme bem mais maduro e para
adultos do que Harry Potter. Mas parece-me que a amostra poderia ter
ficado muito condicionada por uma primeira hora de um filme
narrativamente confuso e sem chama.
A historia fala de um
feiticeiro que se desloca a Nova Iorque acompanhado de uma pasta
cheia de criaturas estranhas que acabam por se libertar e criar o
panico numa cidade que ainda não vive enraizada com os magicos.
O argumento do filme
tem diversos momentos uma primeira parte desorganizada, confusa, que
não introduz o melhor das personagens e uma segunda parte mais
capaz, que lança um debate interessante e maduro, e que consegue
mais caracteristicas relacionadas com filmes para grande publico,
como acção e sentido de humor.
Yates e o realizador
natural deste filme depois de ter concluido os ultimos quatro filmes
de Harry Potter, aqui consegue dar o contexto ideal, trabalhando como
sempre fez, bem como os efeitos de ponta. Assim como aconteceia com a
maioria dos Harry Potter o filme perde principalmente por faltar
alguma assinatura.
Sobre o cast, parece-me
que é um filme onde as personagens são demasiado caricaturas
demasiado presas a tiques muitas vezes sem sentido, tendo maior
dimensão na personagem central que chega a ser irritante a forma
dela andar e falar. DO lado dos vilões quer Miller quer Farrel estão
longe de ter qualquer tipo de dimensão num filme que exigia mais
impacto nas intepretações.
O melhor – A forma
como lança o debate da forma como convivem duas realidades
O pior – A primeira
hora enfadonha de cinema sem chama
Avaliação - C+
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