Existem pequenos filmes
de realizadores em inicio de carreira, que tem como objetivo fazer
carreira em pequenos festivais que abram portas do sucesso para o
mercado americano. Em 2015 um desses filmes foi este Five Nights in
Maine, que pese embora tenha ganho alguns premios nesses festivais
não entusiasmou a critica dai que so um ano depois tivesse luz
verde, tendo estreado com resultados comerciais muito baixos para um
filme que pela sua visibilidade muitos não vao sequer ter
conhecimento.
Os filmes sobre luto,
são sempre filmes com uma toada dramatica pesada, e este filme acaba
por ter esses ingredientes principalmente ao ser um filme que se
baseia em exclusivo no sentimento simples de cada uma das duas
personagens. Aqui o filme pode e é quse sempre redutor, pese embora
a inconstancia da personagem feminina vá dando algum conflito ao
filme sabemos de imediato que tudo podera acabar apenas de uma
maneira, aquela que rapidamente une as pessoas na dor, e aqui reside
o grande problema do filme, é demasiado previsivel nos seus
processos e quase nunca consegue que o sofrimento bem pautado na
interpretaçao dos seus actores acabe por si so por ser a força e
alavanca do filme.
Esta falta de força
acaba por ser comum nos filmes independentes que não saem do patamar
de mediania, ou que se focam em apenas um ponto tornando-os
essencialmente redutor. Nesse particular parece-me que o filme
poderia explorar mais a personagem central, basicamente o mesmo
apenas responde a forma como a outra personagem vai gerindo
emocionalmente o filme, e quando o filme incide sobre uma personagem
quase sempre inexistente parece aqui haver espaço a mais.
Ou seja um filme que se
observa mas que tem dificuldade em deixar um registo significativo no
espetador, nos momentos em que o filme poderia conduzir a melhores e
mais emotivos dialogos o filme tem medo de arriscar, acabando por
como a maioria dos filmes sobre luto se tornar cinzento, sem
transmitr qualquer mensagem sequente.
A historia fala de um
recem viuvo que decide deslocar-se até uma pequena aldeia para
conhecer a sogra uma pessoa com um estranho temperamente que fica
agudizado pelo acontecimento trágico que une ambas as personagens.
Em termos de argumento
parece-me claramente um filme demasiado simplista e ao qual falta
algum rasgo de originalidade e creatividade. Ou seja parece
obviamente que o filme desenvolve mais uma personagem do que outra e
isso desiquilibra em termos narrativos o filme. Tambem em termos de
elementos diferenciadores tem alguma falta dos mesmos.
Na realizaçao Maris
Curran como todo o filme tem uma realizaçao simples, sem grande
brilho aposta principalmente em planos muito proximos das personagens
como forma de transmitir emoçoes algo que e standart e que não
permite tirar grandes ilaçoes sobre uma realizaçao quase como todo
filme algo cinzenta.
Por fim no cast depois
de Selma Olayelo tem tido algumas dificuldades em encontrar o filme
que lhe permita consolidar a carreira, aqui ate poderia ter o filme
ideal nas mão, mas parece sempre que a personagem e condicionada e
deixa todo o terreno para uma Weist veterana em boa forma que acaba
por nos dar a interpretaçao do filme, e o unico ponto em que o filme
obtem algum relevo.
O melhor – Diane
Weist
O pior – O filme
nunca conseguir utilizar a força emocional em beneficio proprio
Avaliação - C
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