Sunday, August 07, 2016

Elvis & Nixon

Se existe fotografia capaz de resultar num filme era obviamente uma estranha fotografia que juntou Elvis Presley e Richard Nixon, cujos reais contornos nunca foram totalmente do conheciento publico. Este ano e pela mão de uma realizadora habituada a filmes independentes numa produçao da recem chegada Amazon surgiu este filme que criticamente passou com uma mediania positiva mas que comercialmente e fruto da pouca expansao teve apenas os resultados possiveis.
Sobre o filme, era importante perceber que tipo de abordagem seria feita a historia de uma das fotografias mais contorversas da historias. Pois bem a abordagem e de comedia e de ridiculo da situaçao, e baseada numa fase particularmente psicotiva da vida de Elvis. Pois bem ai o filme acaba por ser uma satira sobre o star power, com um humor simples, não de gargalhada profunda mas sempre bem disposto, capaz de mais do que buscar qualquer logica e seguimento para a situaçao ironizar sobre a mesma numa caricatura das duas figuras aqui retratadas e aqui o filme funciona nessa escolha, de ser engraçado mais que factual.
Claro que com esta escolha não podera ser um filme documento, um filme de investigação, pois rapidamente percebemos que muito do que nos e dito no filme e algo criado pelas pessoas que quiseram dar esta roupagem não so a situaçao mas tambem aos personagens sem nunca chocar com a imagem que o publico em geral tem de tais personagens. E nisto o filme podera ser pouco corajoso não entra muito nas dinamicas pessoais de ambos preferindo um curto e simples filme, que por isso não tem asas para voos maiores.
Mesmo assim interessante e original a ideia de tentar criar um filme sobre o conhecido sobre a situaçao, a parte do dialogos funciona principalmente na forma como o dialogo de egos acaba por funcionar em personagens tao distintas. O filme ganha muito por ter escolhido dois actores de grande nivel num despique de interpretaçoes.
O filme fala sobre Elivs e a tentativa do mesmo para legalizar as suas armas tentar se tornar um agente infiltrado na investigaçao de drogas solicitando isto mesmo pessoalmente ao presidente de então Richard Nixon.
O argumento do filme parte de um principio original durante toda a sua duraçao e sempre mais engraçado do que promenorizado ganhando no fim e na sua pergunta final mais uma vez um ponto de grande interesse. E daqueles filmes que mesmo não sendo um poço de ideias novas funciona, mesmo que por vezes exagere na caricatura dos personagens demasiado unidimensionais.
Na realizaçao Lisa Johnson e uma realizadora de comedias indie e adoptou esta estutura para o filme, sem grandes rasgos ou procura de uma criaçao temporal de excelencia da o palco aos seus actores e isso parece ter sido uma boa opçao. A caracterizaçao principalmente de Elvis parece excessiva.
No cast Shannon e Spacey os dois ultimos viloes de super homem sao dois actores de primeira linha e neste filme comprovam não so funcionar em qualquer tipo de regras mas ainda com humor, Shannon e mais orignal mais fora do que estamos habituados, Spacey cola ao seu Underwood mas e uma boa opçao já que penso que na forma como criou esta personagem de grande sucesso teve sempre em conta Nixon. Um duelo de grandes interpretaçoes de dois grandes actores da atualidade.

O melhor – A pergunta final.

O pior – O excesso de esteriotipo da criaçao de Elvis em alguns momentos


Avaliação - C+

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