Se existe fotografia
capaz de resultar num filme era obviamente uma estranha fotografia
que juntou Elvis Presley e Richard Nixon, cujos reais contornos nunca
foram totalmente do conheciento publico. Este ano e pela mão de uma
realizadora habituada a filmes independentes numa produçao da recem
chegada Amazon surgiu este filme que criticamente passou com uma
mediania positiva mas que comercialmente e fruto da pouca expansao
teve apenas os resultados possiveis.
Sobre o filme, era
importante perceber que tipo de abordagem seria feita a historia de
uma das fotografias mais contorversas da historias. Pois bem a
abordagem e de comedia e de ridiculo da situaçao, e baseada numa
fase particularmente psicotiva da vida de Elvis. Pois bem ai o filme
acaba por ser uma satira sobre o star power, com um humor simples,
não de gargalhada profunda mas sempre bem disposto, capaz de mais do
que buscar qualquer logica e seguimento para a situaçao ironizar
sobre a mesma numa caricatura das duas figuras aqui retratadas e aqui
o filme funciona nessa escolha, de ser engraçado mais que factual.
Claro que com esta
escolha não podera ser um filme documento, um filme de investigação,
pois rapidamente percebemos que muito do que nos e dito no filme e
algo criado pelas pessoas que quiseram dar esta roupagem não so a
situaçao mas tambem aos personagens sem nunca chocar com a imagem
que o publico em geral tem de tais personagens. E nisto o filme
podera ser pouco corajoso não entra muito nas dinamicas pessoais de
ambos preferindo um curto e simples filme, que por isso não tem asas
para voos maiores.
Mesmo assim
interessante e original a ideia de tentar criar um filme sobre o
conhecido sobre a situaçao, a parte do dialogos funciona
principalmente na forma como o dialogo de egos acaba por funcionar em
personagens tao distintas. O filme ganha muito por ter escolhido dois
actores de grande nivel num despique de interpretaçoes.
O filme fala sobre
Elivs e a tentativa do mesmo para legalizar as suas armas tentar se
tornar um agente infiltrado na investigaçao de drogas solicitando
isto mesmo pessoalmente ao presidente de então Richard Nixon.
O argumento do filme
parte de um principio original durante toda a sua duraçao e sempre
mais engraçado do que promenorizado ganhando no fim e na sua
pergunta final mais uma vez um ponto de grande interesse. E daqueles
filmes que mesmo não sendo um poço de ideias novas funciona, mesmo
que por vezes exagere na caricatura dos personagens demasiado
unidimensionais.
Na realizaçao Lisa
Johnson e uma realizadora de comedias indie e adoptou esta estutura
para o filme, sem grandes rasgos ou procura de uma criaçao temporal
de excelencia da o palco aos seus actores e isso parece ter sido uma
boa opçao. A caracterizaçao principalmente de Elvis parece
excessiva.
No cast Shannon e
Spacey os dois ultimos viloes de super homem sao dois actores de
primeira linha e neste filme comprovam não so funcionar em qualquer
tipo de regras mas ainda com humor, Shannon e mais orignal mais fora
do que estamos habituados, Spacey cola ao seu Underwood mas e uma boa
opçao já que penso que na forma como criou esta personagem de
grande sucesso teve sempre em conta Nixon. Um duelo de grandes
interpretaçoes de dois grandes actores da atualidade.
O melhor – A pergunta
final.
O pior – O excesso de
esteriotipo da criaçao de Elvis em alguns momentos
Avaliação - C+
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