Depois de três anos de
Now You See Me ter-se tornado num sucesso interessante principalmente
na forma como agradou a generalidade do publico sempre com o lado
mais sedutor do mundo da magia, e com bons resultados principalmente
de bilheteira, era perceptivel que surgisse a sequela três anos
depois e pegando em muito naquilo que era o argumento e as pontas
soltas do primeiro filme. Os resultados deste segundo filme, são
criticamente muito semelhantes ao primeiro filme, com uma mediania
que não o impulsiona mas também não o limita, comercialmente é
que parece que o filme terá na generalidade piores resultados, pese
embora já esteja em curso um terceiro filme.
Eu confesso que gostei
bastante do primeiro filme, pelo ritmo, pelo humor, pelo exercicio de
estilo da realiaçao, pela interatividade com o espetador que tambem
é ele alvo dos truques do argumento, dai que a minha expetativa
relativamente ao segundo filme era grande. E posso dizer que pese
embora o filme tenha alguns dos recursos do primeiro filme, é
claramente pior, e é claramente pior desde logo porque é muito mais
previsivel, porque pede muito menos aos seus personagens e pior que
isso, quer tornar tudo tão grandioso que faz o truque uma obra de
efetio especial que nunca poderia ser percebido pelo espetador, o que
o torna desde logo muito menos interativo.
E obvio que o filme tem
recursos, os consequentes twists, um bom ritmo de aventura, a
introduçao de algumas personagens que lhe dão algum humor, e
principalmente o exercicio de estilo com que tudo continua a ser
montada, são recursos que este segundo filme segue com o mesmo
registo, e que o tornam facilmente num dos mais cumpridores
blockbusters do ano, pela forma como facilmente consegue prender um
espetador de inicio ao fim do filme.
Ou seja é claramente
um filme que perde na avaliaçao pela comparaçao clara que tem de
existir com o seu primeiro filme, mas como filme solto e claramente
com alguns defeitos assinalados, como alguma previsibilidade de
twists e uma outra talvez demasiada complicaçao de processos no seu
enredo, e claramente um franchising funcional, e que demonstra que
ainda exite forma de fazer bons filmes de massa em hollywood.
A historia segue os
cavaleiros, ligeiramente alterados e a forma como estes são
capturados por um estranho magnata da informatica que os quer a
trabalhar para si, contudo por tras vai estar algo bem mais presente
do passado de todos eles.
Em termos de argumento
era facil perceber que seria extremamente dificil, o enredo ser tao
completo e interativo como o primeiro filme, principalmente tendo em
conta essa exigencia, e no argumento o filme e claramente pior, menos
personagens, e acima de tudo menos dialogos entre as mesmas o que faz
o filme ser claramente mais pobre na simbiose e quimica entre eles.
A realizaçao era de
risco, substituir um leterrier que abandonou o projeto por um
estranho projeto pessoal de Sacha Bohen Cohen por um Jon Chu que
colecionava filmes desastrosos entre o musical e o desastre critico
de acçao, pareceu-nos um suicidio que não foi tao danoso,
principalmente porque o filme tem pouco de realizador que se limitou
a seguir o conceito, e esse funciona.
Em termos de cast, se
todos os protagonistas do primeiro filme tinham encaixado e eram o
condimento ao filme, aqui continuam, mesmo que as personagens sejam
menos trabalhadas, nos acrescentos Capplan e uma actriz de comedia e
a sua personagem tem esse objetivo, cumprindo com facilidade, a
inclusão de Radcliff e uma agradavel surpresa, que tem o lado
iconico do regresso de Harry Potter à magia num papel no minimo
supreendente pela positiva.
O melhor – Conseguir
fazer um blockbuster com bons ingredientes
O pior – Ser
claramente pior do que o filme anterior
Avaliação - C+
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