Sunday, June 19, 2016

Now You See Me 2

Depois de três anos de Now You See Me ter-se tornado num sucesso interessante principalmente na forma como agradou a generalidade do publico sempre com o lado mais sedutor do mundo da magia, e com bons resultados principalmente de bilheteira, era perceptivel que surgisse a sequela três anos depois e pegando em muito naquilo que era o argumento e as pontas soltas do primeiro filme. Os resultados deste segundo filme, são criticamente muito semelhantes ao primeiro filme, com uma mediania que não o impulsiona mas também não o limita, comercialmente é que parece que o filme terá na generalidade piores resultados, pese embora já esteja em curso um terceiro filme.
Eu confesso que gostei bastante do primeiro filme, pelo ritmo, pelo humor, pelo exercicio de estilo da realiaçao, pela interatividade com o espetador que tambem é ele alvo dos truques do argumento, dai que a minha expetativa relativamente ao segundo filme era grande. E posso dizer que pese embora o filme tenha alguns dos recursos do primeiro filme, é claramente pior, e é claramente pior desde logo porque é muito mais previsivel, porque pede muito menos aos seus personagens e pior que isso, quer tornar tudo tão grandioso que faz o truque uma obra de efetio especial que nunca poderia ser percebido pelo espetador, o que o torna desde logo muito menos interativo.
E obvio que o filme tem recursos, os consequentes twists, um bom ritmo de aventura, a introduçao de algumas personagens que lhe dão algum humor, e principalmente o exercicio de estilo com que tudo continua a ser montada, são recursos que este segundo filme segue com o mesmo registo, e que o tornam facilmente num dos mais cumpridores blockbusters do ano, pela forma como facilmente consegue prender um espetador de inicio ao fim do filme.
Ou seja é claramente um filme que perde na avaliaçao pela comparaçao clara que tem de existir com o seu primeiro filme, mas como filme solto e claramente com alguns defeitos assinalados, como alguma previsibilidade de twists e uma outra talvez demasiada complicaçao de processos no seu enredo, e claramente um franchising funcional, e que demonstra que ainda exite forma de fazer bons filmes de massa em hollywood.
A historia segue os cavaleiros, ligeiramente alterados e a forma como estes são capturados por um estranho magnata da informatica que os quer a trabalhar para si, contudo por tras vai estar algo bem mais presente do passado de todos eles.
Em termos de argumento era facil perceber que seria extremamente dificil, o enredo ser tao completo e interativo como o primeiro filme, principalmente tendo em conta essa exigencia, e no argumento o filme e claramente pior, menos personagens, e acima de tudo menos dialogos entre as mesmas o que faz o filme ser claramente mais pobre na simbiose e quimica entre eles.
A realizaçao era de risco, substituir um leterrier que abandonou o projeto por um estranho projeto pessoal de Sacha Bohen Cohen por um Jon Chu que colecionava filmes desastrosos entre o musical e o desastre critico de acçao, pareceu-nos um suicidio que não foi tao danoso, principalmente porque o filme tem pouco de realizador que se limitou a seguir o conceito, e esse funciona.
Em termos de cast, se todos os protagonistas do primeiro filme tinham encaixado e eram o condimento ao filme, aqui continuam, mesmo que as personagens sejam menos trabalhadas, nos acrescentos Capplan e uma actriz de comedia e a sua personagem tem esse objetivo, cumprindo com facilidade, a inclusão de Radcliff e uma agradavel surpresa, que tem o lado iconico do regresso de Harry Potter à magia num papel no minimo supreendente pela positiva.

O melhor – Conseguir fazer um blockbuster com bons ingredientes

O pior – Ser claramente pior do que o filme anterior


Avaliação - C+

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