Sunday, June 19, 2016

Warcraft

Se existe jogo de computador que na última decada criou legião de adeptos e fãs, foi WOW, Worlds of Warcraft, dai que a sua adaptação para o cinema tinha de ser cuidadosa no sentido de rentabilizar toda a legião de fieis seguidores. Com alguma demora na produção, visto se tratar de obviamente de uma produção cara, eis que surge em pleno verão dos blockbusters este filme sem grandes estrelas, com uma produção cara, mas que rapidamente se percebeu que iria ser mal recebida pela critica com avaliações extremamente danosas. Por outro lado comercialmente as coisas estão extremamente duais, se nos EUA o filme está longe de ser um sucesso podendo mesmo ser considerado um floop relativo, no restante mundo está-se a tornar um estrondoso sucesso que rapidamente irá motivar a exigida sequela principalmente necessária depois de ver o filme em questão.
Sobre o filme, o mundo da fantasia requer astucia na forma como os diferentes mundos e persoangens são criados, dai que e facilmente perceptivel que o filme não começa bem, na apresentaçao das personagens, dos mundos, das motivaçoes, do lado paranormal, tudo e uma salgalhada quase incompreensivel que nada da ao filme, principalmente na forma como inicialmente não consegue definir que historia ou personagens vao ser o centro da historia, e isso normalmente para um filme deste genero não é um bom pronuncio.
E um filme que vai do menos ao mais, com o tempo e com a definiçao dos lados, e das motivaçoes, de uma forma muito lenta e nem sempre perceptivel, o filme torna-se num simples filme de serie B de lutas e efeitos especiais de ponta, nunca conseguindo contudo ser complexto, dar personagens, fundamentos ou ter uma moral por trás. Ou seja de um mau filme de serie B, torna-se num simples filme de serie B que apenas pode ser apreciado pelos amantes do jogo que assim conhecem bem e sao familiarizados com personagens e termos, todos os outros andam completamente perdidos por um filme que nunca parece querer se dedicar a todos os outros.
Como resultado um dos primeiros capitulos de uma saga para anos mais desoladores e vazios que me lembra, num filme arriscado, já que nos da um final aberto mesmo não sabendo os resultados do filme, pouco nos importa do que vem a seguir pois todos sabemos o que provavelmente vai acontecer. Como introduçao de uma saga falta muito, principalmente na introdução das personagens e no trabalho de abordagem que poderia dar um filme sem tanta batalha, mas um bom alicerce para o que se segue, o que não acontece e parece-me que podera por em causa a forma como toda a saga se ira desenvolver.
Em termos de filme a historia fala num grupo de orcs que procura o sitio ideal para viver que acabam por conseguir aceder ao nosso mundo e por em causa a sobrevivencia dos humanos, iniciando uma guerra entre especies.
O argumento e vazio, não nas sequencias de acçao e de confronto que sao as esperadas, mas na forma como o filme não consegue contextualizar personagens, ser engraçado, dando lhe um ar mais de entertenimento e pior que isso, não ter qualquer linhagem narrativa fora de uma linha simples, o que é muito pouco para um filme com tantos meios.
Na realizaçao sempre achei Duncan Jones um optimo realizador, alguem que conseguia em filmes de meio escalão dar um toque no argumento ou na abordagem que os diferenciava, aqui isso não existe e um simples tarefeiro sem fulgor, e podera se ter perdido um realizador para ganhar um simples manobrador de maquina de Hollywood.
No cast pouca aposta em figuras para um filme que poderia ser obrigado a té-las para ganhar outra dimensão.Mesmo com a carreira potenciada por Vikings Fimmel e um actor pouco conhecido do grande ecra, ao seu lado uma Paula Patton habituada a filmes de segunda linha, e um Foster competente mas com um papel esteriotipado e pouco interessante. Nao e nos nomes que o filme ganha luz, mas as personagens também não premitiriam.

O melhor – O filme acabar melhor do que começa

O pior – A forma como tanto dinheiro e desprediçado numa historia sem sabor algum


Avaliação - D+

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