Se existe jogo de
computador que na última decada criou legião de adeptos e fãs, foi
WOW, Worlds of Warcraft, dai que a sua adaptação para o cinema
tinha de ser cuidadosa no sentido de rentabilizar toda a legião de
fieis seguidores. Com alguma demora na produção, visto se tratar de
obviamente de uma produção cara, eis que surge em pleno verão dos
blockbusters este filme sem grandes estrelas, com uma produção
cara, mas que rapidamente se percebeu que iria ser mal recebida pela
critica com avaliações extremamente danosas. Por outro lado
comercialmente as coisas estão extremamente duais, se nos EUA o
filme está longe de ser um sucesso podendo mesmo ser considerado um
floop relativo, no restante mundo está-se a tornar um estrondoso
sucesso que rapidamente irá motivar a exigida sequela principalmente
necessária depois de ver o filme em questão.
Sobre o filme, o mundo
da fantasia requer astucia na forma como os diferentes mundos e
persoangens são criados, dai que e facilmente perceptivel que o
filme não começa bem, na apresentaçao das personagens, dos mundos,
das motivaçoes, do lado paranormal, tudo e uma salgalhada quase
incompreensivel que nada da ao filme, principalmente na forma como
inicialmente não consegue definir que historia ou personagens vao
ser o centro da historia, e isso normalmente para um filme deste
genero não é um bom pronuncio.
E um filme que vai do
menos ao mais, com o tempo e com a definiçao dos lados, e das
motivaçoes, de uma forma muito lenta e nem sempre perceptivel, o
filme torna-se num simples filme de serie B de lutas e efeitos
especiais de ponta, nunca conseguindo contudo ser complexto, dar
personagens, fundamentos ou ter uma moral por trás. Ou seja de um
mau filme de serie B, torna-se num simples filme de serie B que
apenas pode ser apreciado pelos amantes do jogo que assim conhecem
bem e sao familiarizados com personagens e termos, todos os outros
andam completamente perdidos por um filme que nunca parece querer se
dedicar a todos os outros.
Como resultado um dos
primeiros capitulos de uma saga para anos mais desoladores e vazios
que me lembra, num filme arriscado, já que nos da um final aberto
mesmo não sabendo os resultados do filme, pouco nos importa do que
vem a seguir pois todos sabemos o que provavelmente vai acontecer.
Como introduçao de uma saga falta muito, principalmente na
introdução das personagens e no trabalho de abordagem que poderia
dar um filme sem tanta batalha, mas um bom alicerce para o que se
segue, o que não acontece e parece-me que podera por em causa a
forma como toda a saga se ira desenvolver.
Em termos de filme a
historia fala num grupo de orcs que procura o sitio ideal para viver
que acabam por conseguir aceder ao nosso mundo e por em causa a
sobrevivencia dos humanos, iniciando uma guerra entre especies.
O argumento e vazio,
não nas sequencias de acçao e de confronto que sao as esperadas,
mas na forma como o filme não consegue contextualizar personagens,
ser engraçado, dando lhe um ar mais de entertenimento e pior que
isso, não ter qualquer linhagem narrativa fora de uma linha simples,
o que é muito pouco para um filme com tantos meios.
Na realizaçao sempre
achei Duncan Jones um optimo realizador, alguem que conseguia em
filmes de meio escalão dar um toque no argumento ou na abordagem que
os diferenciava, aqui isso não existe e um simples tarefeiro sem
fulgor, e podera se ter perdido um realizador para ganhar um simples
manobrador de maquina de Hollywood.
No cast pouca aposta em
figuras para um filme que poderia ser obrigado a té-las para ganhar
outra dimensão.Mesmo com a carreira potenciada por Vikings Fimmel e
um actor pouco conhecido do grande ecra, ao seu lado uma Paula Patton
habituada a filmes de segunda linha, e um Foster competente mas com
um papel esteriotipado e pouco interessante. Nao e nos nomes que o
filme ganha luz, mas as personagens também não premitiriam.
O melhor – O filme
acabar melhor do que começa
O pior – A forma como
tanto dinheiro e desprediçado numa historia sem sabor algum
Avaliação - D+
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