Se existe algo que no presente ano não tem sido muito comum tem sido filmes de terror, pese embora Janeiro tenha sido um mês rico em filmes do género certo é que depois quase não existiram lançamentos do género, e a critica agradece. Títulos como este são normalmente presas faceis para a critica que trucidou negativamente este filme, que também comercialmente teve muitas dificuldades pese embora tenha conseguido a distribuição wide nos EUA.
Sobre o filme, por vezes é difícil perceber como é que um filme igual a tantos outros atinge valores negativos tão elevados da critica como este. Ou seja pese embora seja fácil estar farto da repetição de guiões de estratégias e mais que isso de argumentos é óbvio que estamos perante um filme simples, de tentativa de dinheiro fácil, que não tem uma única sequência nova, e mais que isso nunca consegue impressionar mesmo em termos de terror. Mas ao mesmo tempo pelo seu carácter repetitivo e tão inofensivo que mais nao e do que meia hora de lembranças de filmes de terror que nos últimos anos tem totalmente assaltado os mercados de distribuição de cinema.
O filme começa com o tipo ritmo de apresentação de personagens, lento, onde rapidamente percebemos onde vai estar a origem da história, depois um deserto de inovação e a construção do problema, para uma conclusão frouxa, claramente o ponto claramente horrível do filme. OU seja um filme fraquinho igual a tantos outros que nos leva a pensar o que vai na mente dos produtores de filmes de terror e a crise de ideias que neste momento percorre o género.
E nem a presença de actores mais mediáticos, mesmo que em fases de carreira menos convincentes acaba por dar qualquer nova roupagem ao conteúdo de um filme sobre espíritos e sobre exorcismos. Mesmo nos aspectos técnicos nunca é um filme que consegue capitalizar qualquer superioridade ou interesse, e quando assim é, só pode resultar em fiasco a todos os níveis.
A história fala de uma família que após uma viagem ao Grand Canyon percebe que o seu filho mais novo, que padece de autismo está claramente diferente, bem como começam a ocorrer episódios estranhos na casa de família, que os levam a suspeitar que algo ocorreu.
O argumento é tudo menor original, já vimos esta forma e mesmo alguns detalhes em dezenas de filmes de terror nos últimos anos, não conseguimos mesmo encontrar qualquer ponto de originalidade no filme todo e muito menos no climax, que acaba por ser sempre repetido. Está na altura de ar fresco no género.
Na realização Mclean e um realizador já com alguma experiência no cinema de terror. Neste filme isso não se nota já que não tenta dar ao filme qualquer tipo de toque pessoal, ou qualquer detalhe técnico de um realizador que se queira assumir.
No cast ter Bacon e Mitchel num filme tão pobre não deixa de ser um desperdício de talento. Nos momentos mais exigentes de interpretação, mesmo sendo limitados, consegue-se perceber a diferença de ter actores competentes de outros menos funcionais.
O melhor - Não inventar o que outros já o fizeram
O pior - Mais um papel quimico de muitos outros filmes
Avaliação - C-
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