A religião tem nos
ultimos dois ou três anos ganho um particular destaque no cinema,
principalmente com lançamentos planeados em epocas mais mortas do
ano cinematografico, ou mais liturgicas em filmes sobre fé, muitas
vezes baseadas em historias veridicas. Este ano e já com mais
figuras de proa surge mais uma dessas historias, que teve o percurso
esperado, desde logo criticamente com uma mediania que não lhe
permitiu grandes andanças, já comercialmente e principalmente
comparado com alguns filmes que foram lançados no mesmo periodo
podemos considerar que o filme obteve resultados consistes que vao
significar o nascer de outros projetos muito semelhantes.
Sobre o filme podemos
dizer que é um filme obvio, o tipico caso de familiar, e onde as
emoçoes sao exploradas a exaustao, a primeira fase e simplista como
deveria ser um filme de serie B, sem muita preocupação em
questionar ou carateristicas dos personagens, o filme na fase inicial
explora o lado emocional da situaçao, sempre com recurso a mesma
personagem. Na parte final entre a parte idilica e mais dificil de
gostar, já que quem gosta da primeira parte pela sua simplicidade
não pode ficar profundamente agradado com a segunda.
No resultado final
temos uma mistura a meu ver disfuncional entre um filme simplista de
qualidade sofrivel e uma exercicio sobre fe, relegiao milagre
exagerado tornando a tonica do filme no drama familiar e da
personagem que durante tanto tempo e o epicentro de tudo. Por estes
mesmos factores parece claramente um filme pouco trabalhado, com um
objetivo simples, de fazer dinheiro baseado em historias muito
semelhantes que tiveram sucesso.
Do lado positivo muito
pouco, a parte emocional, principalmente bem intepretada por Garner,
e pouco mais, a não ser a sempre simpatica mensagem positiva do
filme, mesmo que a forma e o contexto deveriam ter sido mais
trabalhados, mais seguros e claramente mais significativos.
A historia fala numa
familia que de repente observa uma das menores a sofrer de uma doença
rara, considerada incuravel o que vai necessitar de um processo de fe
para conduzir a bom termo em muitos os intervenientes.
O argumento e basico,
ou seja temos pouco trabalho em personagens, dialogos e mais que isso
em capacidade de se surpreender, quase sempre e um filme de obvios
procedimentos, e que apenas preocupa-se com a emoçao facil, que
consegue transmitir principalmente na fase inicial.
Na realização, depois
de ter falhado principalmente criticamente com 33, a realizadora teve
aqui um projeto mais pequeno, menos trabalhoso, e menos avaliado, o
filme precisa de emoçao e a realizaçao vai nesse sentido com planos
simples e fixos dos seus interpretes.
Em termos de casto,
normalmente este tipo de filmes não chamam grandes figuras mas sim
uma segunda linha. Aqui temos Garner num papel interessante,
principalmente numa carreira que nem sempre conseguiu ser coesa. Aqui
da o que filme pede, ou seja emoçao simples.
O melhor -Garner num
interessante papel dramatico
O pior -No final o
filme ser uma mistura de um drama facil, e de uma narrativa de fe
contraditoria
Avaliação - C-
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