Se existe tipo de
filmes que normalmente não cai em desuso principalmente se reunir a
sua volta um elenco de figuras conhecidas e os thrillers policiais,
ou mesmo os filmes de acçao. Este ano neste filme surgiu um elenco
recheado de experiencia e novas figuras e uma ideia de mudança de
memorias que podia dar uns toques sci fi, que normalmente funcionam.
Contudo pese embora o investimento as mas criticas acabaram por
condicionar os resultados de bilheteira que tambem foram eles
bastantes limitados.
Quando temos um filme
de acçao de uma ideia que pelo menos em alguns aspetos já foi
potenciada noutros filmes, os projetos tem de ter algum ponto que os
diferencia, ao qual centre a atençao do espetador. Pois bem e aqui
que reside desde logo o primeiro problema do filme, rapidamente
percebemos que se trata de um filme linear, pouco falado, cujas
sequencias de acção são simples e não vamos ser surpreendido por
aquilo que vamos ver ao longo de quase duas horas. O que poderia
sobrar?
A atenção ficava nos
actores principalmente nos secundarios já que Costner como principal
nos ultimos vinte anos normalmente não e sinonimo de bons filmes.
Pois bem percebemos rapidamente que os secundarios estao no filme em
part time, com personagens inexistentes e que não interessam para um
desenvolvimento de um filme de acçao serie B, que basicamente é o
protagonista contra o mundo, mesmo que isso coloque em causa todos os
desafios da logica e do possivel.
Pois bem perante isto
apenas a ideia das memorias poderiam ser potenciada, ou seja
transformar Costner num Reynolds, algo que não e muito dificil já
que como actores as limitaçoes sao basicamente as mesmas. E tambem
nisto o filme e um autentico cliche com uma serie de palavras e
dialogos basicos quase não trabalhados, e um filme que e um
autentico lugar comum onde rapidamente percebemos que passamos a ver
duas horas um dos filmes mais cinzentos dos ultimos tempos, se bem
que nunca arrisque para integrar o horripilante de filmes mesmo
tecnicamente mal feitos.
A historia fala de um
agente do CIA que depois de habatido as suas memorias sao passadas
para um criminoso que vai ser utilizado de forma a que não fique
perdida a informaçao que apenas estava na posse do mencioando
agente. Mas com as lembranças vez as emoçoes que colocam em
conflito duas personalidades completamente distintas.
O argumento ate podera
partir de um persuposto com capacidade de manobra, mesmo que já
tenha sido abordado de formas muito diferentes, contudo rapidamente a
decisao de ser um filme de mais movimento do que palavras diminui a
possibilidade de funcionar qualquer personagem, e o filme tinha
secundarios com bom interpretes que poderiam ser bem mais
potencializados.
O israelita Vomen que
em 2012 ate surpreendeu com The Iceman, tem aqui um filme claramente
pouco feliz, a opçao pelo lado escuro não permite que as sequencias
de acçao tenham o peso que o filme necessitava, principalmente
quando essas sequencias ocupam grande parte da duraçao do filme, e a
historia por si so não consegue ter trunfos. Quando comparado com o
seu filme anterior um claro passo atrás.
Escolher Costner como
heroi de acçao aos 61 anos e claramente discutivel, mesmo que a sua
personagem seja limitada a componente fisica, porque Costner anda a
15 anos se encontrar o seu registo, porque o lado bad boy nada lhe
assenta e porque o filme centra-se em exclusivo na dualidade da sua
personagem que nunca existe. E inacreditavel ver Tommy Lee Jones e
Gary Oldman com personagem tão inofensivas e um vilão como o
espanhol Molla que veste esta farda desde a sua chegada a hollywood e
liga sempre o piloto automatico.
O melhor – Não
complicar um filme que com atos de egocentrismo poderia ser
inarravel.
O pior – O lume
brando de um filme que não e espetacular e em termos de dialogos não
existe
Avaliação - D+
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