Seis anos depois de Tim
Burton em colaboração com a Disney ter conduzido Alice no Pais das
Maravilhas ao grande ecrã e o mesmo se ter tornado num gigantesco
sucesso comercial, mesmo que criticamente tenha sido recebido com
algumas reservas. Nao deixa de estranhar que o imponente estudio
tenha demorado seis anos a medir a força da saga. Fruto deste tempo
e de mais uma recepção, esta sim claramente negativa, o resultado
ficou longe das expetativas do estudio percebendo que talvez estes
seis anos e o pouco amor generalizado pelo primeiro filme nunca
deveriam ter dado origem a um segundo.
E normal as sequelas
serel claramente piores do que os primeiros filmes, principalmente
porque muitos dos ingredientes surpreendentes do primeiro filme
deixam de o ser, dai que os produtores tem de inventar algo de novo,
e numa historia já de si complicada como Alice isso não e muito
facil. Todos sabemos que Alice e uma historia metaforica, pois bem
neste filme tudo ainda e mais complicado do que no primeiro filme,
principalmente na forma como o tempo e personificado e mais que isso
na forma como isso conduz a idas e voltas atras sem grande inovaçao
pelo menos em termos creativos. Talvez por isso o filme se torne
desde logo muito complicado para os maios pequenos inicialmente o
target do filme.
Mas tambem para as
adultos torna-se monotano, por vezes o filme parece completamente
desfocalizado na essencia narrativa, e torna-se um espetaculo para os
seus interpretes mostrarem os seus dotes algo que e muito comum nos
filmes de Burton principalmente quando ele fica sem ideias, ou seja
as personagens serem claramente melhores que o filme. Mas mesmo a
unica personagem introduzida não e novidade já vimos muitos filmes
em Cohen faz isto e parece que já vimos isto em qualquer lado.
Talvez por isso, e não
colocando nunca de lado a qualidade tecnica e caracterizaçao do
filme parece-nos claramente um filme que não se encontra, na
historia e mesmo no registo, nunca tenta e consegue ser engraçado, e
num filme para mais pequenos a boa disposiçao tem de estar presente,
nem que seja porque tambem em termos de açao nunca consegue criar
grandes sequencias.
A historia trás-nos
outra vez Alice ao pais das maravilhas de forma a tentar ajudar um
Hatter que começa a perder vida, porque pensa que a sua familiar
esta viva. Alice vai voltar atras no tempo para perceber o que
realmente aconteceu a familia do chapeleiro.
No argumento parece
sempre que o filme não consegue ter procedimentos faceis e quando
assim e o filme tem claras dificuldades em fazer funcionar as suas
personagens e os seus dialogos, para mais o filme nunca consegue
adequar o estilo a qualquer alvo e isso tambem e não e propriamente
sinonimo de sucesso.
Na realizaçao Burton
deixou a realizaçao depois do mundo montado e deu a batuta a Bobin
que tinha conseguid montar com algum sucesso os Marretas,
principalmente no primeiro filme, aqui temos mais Burton do que
qualquer outra coisa ou não fosse o filme uma sequela e seguimento
do que ele já tinha feito.
No cast todos os que
repetem papeis tem o registo esperado, onde o maior destaque vai para
Bonah Carter de todos a que melhor papel acaba por ter no
desenvolvimento da historia. Baron Cohen tem um papel demasiado
semelhante a outros que já efetuou principalmente em Hugo.
O melhor – Os aspetos
tecnicos do filme.
O pior -Nunca
conseguirem ter uma historia funcional
Avaliação -C-
No comments:
Post a Comment