Sunday, June 05, 2016

Alice Through the Looking Glass

Seis anos depois de Tim Burton em colaboração com a Disney ter conduzido Alice no Pais das Maravilhas ao grande ecrã e o mesmo se ter tornado num gigantesco sucesso comercial, mesmo que criticamente tenha sido recebido com algumas reservas. Nao deixa de estranhar que o imponente estudio tenha demorado seis anos a medir a força da saga. Fruto deste tempo e de mais uma recepção, esta sim claramente negativa, o resultado ficou longe das expetativas do estudio percebendo que talvez estes seis anos e o pouco amor generalizado pelo primeiro filme nunca deveriam ter dado origem a um segundo.
E normal as sequelas serel claramente piores do que os primeiros filmes, principalmente porque muitos dos ingredientes surpreendentes do primeiro filme deixam de o ser, dai que os produtores tem de inventar algo de novo, e numa historia já de si complicada como Alice isso não e muito facil. Todos sabemos que Alice e uma historia metaforica, pois bem neste filme tudo ainda e mais complicado do que no primeiro filme, principalmente na forma como o tempo e personificado e mais que isso na forma como isso conduz a idas e voltas atras sem grande inovaçao pelo menos em termos creativos. Talvez por isso o filme se torne desde logo muito complicado para os maios pequenos inicialmente o target do filme.
Mas tambem para as adultos torna-se monotano, por vezes o filme parece completamente desfocalizado na essencia narrativa, e torna-se um espetaculo para os seus interpretes mostrarem os seus dotes algo que e muito comum nos filmes de Burton principalmente quando ele fica sem ideias, ou seja as personagens serem claramente melhores que o filme. Mas mesmo a unica personagem introduzida não e novidade já vimos muitos filmes em Cohen faz isto e parece que já vimos isto em qualquer lado.
Talvez por isso, e não colocando nunca de lado a qualidade tecnica e caracterizaçao do filme parece-nos claramente um filme que não se encontra, na historia e mesmo no registo, nunca tenta e consegue ser engraçado, e num filme para mais pequenos a boa disposiçao tem de estar presente, nem que seja porque tambem em termos de açao nunca consegue criar grandes sequencias.
A historia trás-nos outra vez Alice ao pais das maravilhas de forma a tentar ajudar um Hatter que começa a perder vida, porque pensa que a sua familiar esta viva. Alice vai voltar atras no tempo para perceber o que realmente aconteceu a familia do chapeleiro.
No argumento parece sempre que o filme não consegue ter procedimentos faceis e quando assim e o filme tem claras dificuldades em fazer funcionar as suas personagens e os seus dialogos, para mais o filme nunca consegue adequar o estilo a qualquer alvo e isso tambem e não e propriamente sinonimo de sucesso.
Na realizaçao Burton deixou a realizaçao depois do mundo montado e deu a batuta a Bobin que tinha conseguid montar com algum sucesso os Marretas, principalmente no primeiro filme, aqui temos mais Burton do que qualquer outra coisa ou não fosse o filme uma sequela e seguimento do que ele já tinha feito.
No cast todos os que repetem papeis tem o registo esperado, onde o maior destaque vai para Bonah Carter de todos a que melhor papel acaba por ter no desenvolvimento da historia. Baron Cohen tem um papel demasiado semelhante a outros que já efetuou principalmente em Hugo.

O melhor – Os aspetos tecnicos do filme.

O pior -Nunca conseguirem ter uma historia funcional

Avaliação -C-


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