Todos os anos, os
primeiros meses de lançamentos são pautados por alguns filmes de
terror de realizadores especializados na materia e com actores
normalmente desconhecidos no grande ecra mas usualmente com historia
nas series. Este ano surgiu este peculiar filme, cujo o inicio deixa
antever um filme igual a tantos outros. Criticamente as coisas nem
foram muito negativas para o filme com muitas avaliações medianas,
e comercialmente para um filme sem grandes protagonistas não podemos
dizer que o resultado foi um desastre, sem contudo ser um sucesso
declarado.
The Boy e um filme com
uma premissa algo ridicula que rapidamente pode cair no lado negativo
do espetador quando observamos um boneco de porcelana a fazer as
aventuras e desventuras de uma isolada babysitter. Tudo não faz
sentido, desde o isolamento à comunicação que faz com que na
primeira hora muitos achem o filme absolutamente inacreditavel na
forma como repete o que por exemplo Anabelle fez com uma boneca do
sexo feminino.
Mas e no final que o
filme tira os trunfos ao dar uma roupagem bem diferente daquilo que
estamos habituados, mesmo que pensando a frio as coisas não fariam
na mesma grande sentido certo e que é diferente a abordagem do
filme, pese embora fique sempre a sensaçao que para ser esta a
escolha a mesma deveria ser mais surpreendente mais complexa com mais
intervenientes do que o simples desvendar da razao de tudo aquilo.
Outro ponto onde o
filme tem dificuldades e na capacidade de assustar, o que e sempre o
ar e atomesfera de um filme de terror, aqui pese embora a casa e as
circunstancias favoreçam o impacto do filme, em termos de truques de
camara e sonoros o filme nunca tem grande força neste particular
sendo demasiado suave em termos de terror o que lhe tira algum
impacto principalmente comercial, quando comparado com muitos outros
filmes lançados.
A historia fala de uma
babbysitter que foge do namorado por violencia domestica que acaba
por aceitar cuidar durante um tempo prolongado de um filho de um
casal ingles que é nada mais nada menos do que um boneco com regras
bem definidas.
O argumento e na sua
base pouco interessante, chegando muitas vezes a ser ridiculo,
consegue ter algum valor na forma como explica tudo, já que ao ser
diferente do habitual acaba por surpreender e não cair no cliche dos
filmes de terror, mesmo que o seu final não seja particularmente
prodigo em novidade.
Na realizaçao Brent
Bell já conhecido por outros filmes de terror parece mais preguiçoso
dando todo e unico protagonismo em termos de terror ao contexto
fisico do filme, o que me parece limitado para um realizador que pode
e deve evoluir num genero que necessita urgentemente de grandes
talentos.
Por fim em termos de
cast, sem grandes figuras todo o peso do filme esta em Lauren Cohan
figura de Walking Dead, que aqui não tem um papel particularmente
dificil e que chame a atençao acaba por ser um booking fisico de uma
actriz que para imperar no cinema tera que fazer naturalmente outro
tipo de apostas.
O melhor – A
minimamente surpreendente conclusao
O pior – O cliche do
boneco
Avaliação - C-
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