Friday, April 15, 2016

London has fallen

Três anos depois de estar no centro da temática de hollywood ataques ao presidente dos EUA com dois filmes em plena casa branca, um dos quais a prequela deste filme, surge o resultado natural do sucesso do primeiro destes filmes. Agora num terreno completamente diferente e sob nova direção surgiu esta sequela de forma a tentar ganhar mais alguns dolares com o sucesso do primeiro filme. Criticamente as coisas foram bem mais desastrosas com avaliações muito negativas bem diferente da mediania do primeiro filme. Fruto ou não dessa pior avaliação o filme ressentiu-se comercialmente com resultados obviamente mais modestos.
Nao tendo sido um entusiasta do primeiro filme achei sempre que o mesmo cumpriu os objetivos minimos de um filme de acção com empenho, intensidade e profissionalismo. Pois bem neste segundo filme acabamos por nao ter nada disso. Ou seja a historia ja de si curta do primeiro filme é reduzida ao minimo, as personagens e as ligações deixam de existir para completos cliches de dialogos sem qualquer tipo de profundidade. A forma como o filme traça a sua linha narrativa e de um exagero que torna o filme a muitos momentos em termos de historia plenamente absurdo, mas e no campo produtivo que o filme apresenta ainda as piores falhas, os efeitos especiais do filme, principalmente em termos de explosões nao tem realismo o que é gritante principalmente para um filme que custou 60 milhoes de dolares.
Posto isto estamos perante um filme completamente desnecessario que nos faz questionar como conseguiu chamar a si quase a totalidade do cast do primeiro filme, alguns actores conhecidos que passam o filme sem dizer mais que uma ou duas linhas. Percebe-se aqui a forma como diferentes realizadores, entre os quais Fuqua, o realizador do primeiro filme nao quiseram fazer parte de um projeto tao vazio que acaba até por danificar o impacto que o primeiro filme poderia ter, mesmo nao sendo este nada de absolutamente genial.
Surge entao muito pouco de interessante, o retrato do lado maior de Londres cada vez uma cidade mais usada para filmes de acção, a curta duração do filme, e o facto da narrativa ser objetiva ja que o filme e basicamente uma sequencia de acção, o que também não permite levar as coisas para o nivel horrivel
A historia segue a ligação entre Mike e o presidente dos EUA, o primeiro como chefe de segurança pessoal do segundo, quando estes tem de se deslocar para o Reino Unido de forma a irem ao funeral do primeiro ministro britanico que mais nao e do que uma encenaçao para um ataque terrorista contra os principais lideres mundiais.
Em termos de argumento e um vazio total, mesmo os poucos pontos bem trabalhados no primeiro filme como a relaçao entre os dois protagonistas e totalmente esvaziada neste filme para cliches do mais mal montados que há memoria. Tambem em termos politicos e um filme extremamente facioso de propaganda americana para o qual deixa facilmente de existir grande paciencia. Completamente orfão de novas personagens e de dialogos.
Com a fuga de Fuqua do projecto, obviamente que o mesmo ficava orfão do criador da ideia. A substituição por um realizador iraniano e no minimo estranha em face da propagando pro ocidente do filme. Em termos de trabalho percebemos obviamente que se trata de areia a mais para a camioneta deste inexperiente realizador com os meios de hollywood onde se destaca o exagerado digital que tira todo o realismo às sequencias mais espetaculares do filme.
Em termos de cast e daqueles filmes que nada pede aos seus interpretes mesmo reunindo no filme um cast recheado de actores capazes. Butler e um heroi tipico de acçao, disponivel fisicamente mais com limitações interpretativas. Eckhart ja teve obviamente momento de formas bem mais fortes, e Freeman e o conceito de seriedade que o filme quer ter.

O melhor - ALgumas imagens isoladas de Londres cada vez mais cinematografica

O pior - A forma como tudo foi esvaziado em termos narrativos relativamente ao primeiro filme

Avaliação - D+

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