Três anos depois de estar no centro da temática de hollywood ataques ao presidente dos EUA com dois filmes em plena casa branca, um dos quais a prequela deste filme, surge o resultado natural do sucesso do primeiro destes filmes. Agora num terreno completamente diferente e sob nova direção surgiu esta sequela de forma a tentar ganhar mais alguns dolares com o sucesso do primeiro filme. Criticamente as coisas foram bem mais desastrosas com avaliações muito negativas bem diferente da mediania do primeiro filme. Fruto ou não dessa pior avaliação o filme ressentiu-se comercialmente com resultados obviamente mais modestos.
Nao tendo sido um entusiasta do primeiro filme achei sempre que o mesmo cumpriu os objetivos minimos de um filme de acção com empenho, intensidade e profissionalismo. Pois bem neste segundo filme acabamos por nao ter nada disso. Ou seja a historia ja de si curta do primeiro filme é reduzida ao minimo, as personagens e as ligações deixam de existir para completos cliches de dialogos sem qualquer tipo de profundidade. A forma como o filme traça a sua linha narrativa e de um exagero que torna o filme a muitos momentos em termos de historia plenamente absurdo, mas e no campo produtivo que o filme apresenta ainda as piores falhas, os efeitos especiais do filme, principalmente em termos de explosões nao tem realismo o que é gritante principalmente para um filme que custou 60 milhoes de dolares.
Posto isto estamos perante um filme completamente desnecessario que nos faz questionar como conseguiu chamar a si quase a totalidade do cast do primeiro filme, alguns actores conhecidos que passam o filme sem dizer mais que uma ou duas linhas. Percebe-se aqui a forma como diferentes realizadores, entre os quais Fuqua, o realizador do primeiro filme nao quiseram fazer parte de um projeto tao vazio que acaba até por danificar o impacto que o primeiro filme poderia ter, mesmo nao sendo este nada de absolutamente genial.
Surge entao muito pouco de interessante, o retrato do lado maior de Londres cada vez uma cidade mais usada para filmes de acção, a curta duração do filme, e o facto da narrativa ser objetiva ja que o filme e basicamente uma sequencia de acção, o que também não permite levar as coisas para o nivel horrivel
A historia segue a ligação entre Mike e o presidente dos EUA, o primeiro como chefe de segurança pessoal do segundo, quando estes tem de se deslocar para o Reino Unido de forma a irem ao funeral do primeiro ministro britanico que mais nao e do que uma encenaçao para um ataque terrorista contra os principais lideres mundiais.
Em termos de argumento e um vazio total, mesmo os poucos pontos bem trabalhados no primeiro filme como a relaçao entre os dois protagonistas e totalmente esvaziada neste filme para cliches do mais mal montados que há memoria. Tambem em termos politicos e um filme extremamente facioso de propaganda americana para o qual deixa facilmente de existir grande paciencia. Completamente orfão de novas personagens e de dialogos.
Com a fuga de Fuqua do projecto, obviamente que o mesmo ficava orfão do criador da ideia. A substituição por um realizador iraniano e no minimo estranha em face da propagando pro ocidente do filme. Em termos de trabalho percebemos obviamente que se trata de areia a mais para a camioneta deste inexperiente realizador com os meios de hollywood onde se destaca o exagerado digital que tira todo o realismo às sequencias mais espetaculares do filme.
Em termos de cast e daqueles filmes que nada pede aos seus interpretes mesmo reunindo no filme um cast recheado de actores capazes. Butler e um heroi tipico de acçao, disponivel fisicamente mais com limitações interpretativas. Eckhart ja teve obviamente momento de formas bem mais fortes, e Freeman e o conceito de seriedade que o filme quer ter.
O melhor - ALgumas imagens isoladas de Londres cada vez mais cinematografica
O pior - A forma como tudo foi esvaziado em termos narrativos relativamente ao primeiro filme
Avaliação - D+
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment