Zack Braf é daqueles
prodigios que como actor pode não ser deslumbrante que não é, mas
em Garden State demonstrou o mais difícil no que diz respeito a
todos os parâmetros de um filme, onde evidenciou originalidade
creativa na escrita apontamentos da realização, e os défices
conhecidos de interpretação. Pena foi que tivéssemos de esperar
diversos anos para um segundo filme, que em termos críticos o filme
não fosse alem de uma mediania desoladora e a expansão do filme
comercial fosse diminuta relativamente aquilo que foi Garden State.
Sobre o filme podemos
dizer algumas coisas, desde logo que Braf consegue contar historias
comuns sobre famílias e dramas ou acontecimentos familiares de uma
forma única ligeira, como se de um espetaculo creativo se tratasse e
neste ponto Braf faz dos seus filmes fabulas contemporâneas que não
se inibe de ironizar com uma comedia moderada e de nunca retirar o
melodrama do lado menos positivo da vida.
E esse fascínio estava
bem presente em Garden State e esta presente neste filme, contudo os
defeitos também acabam por ser os mesmos desde logo a graça do
filme ser por vezes forçada e demasiado moderada, algumas
personagens precorrerem o filme todo sem grande sentido para no final
comparecerem num estatuto diferente, mas isso não tira o mérito a
uma forma muito própria e conseguida de contar historias comuns.
Outros pontos que o
realizador consegue e aposta e claramente demonstrar a cultura
religiosa e de tradição onde se encontra inserida e notória as
influencias judaicas no actor e no filme na forma como as personagens
se dedicam a mesma, o que para pessoas que não tenham muito
familiriazidas com este contexto pode ser surpreendente e um outro
ponto de interesse para o filme.
A historia fala de uma
família que vive a procura dos seus sonhos enquanto a educação dos
filhos e paga pelo avó dos mesmos, contudo a doença terminal deste
vai conduzir a uma necessidade de reorganização pelo menos
financeira da mesma.
O argumento nas suas
linhas narrativas são básicos histórias comuns sem grande
creatividade, mas que Braf consegue dar uma roupagem muito própria
principalmente em detalhes de diálogo entre as personagens, e
algumas sequencias que são notórios aliviadores de stress
Na realização Braf
tem sempre bons momentos, principalmente contextuais de si próprio,
não e tão subtil e delicioso como Garden State mas tem aqui para o
estilo um bom trabalho.
No cast e obvio que
Braff não e um actor de alto nível, dai que pouco ou nada se
registe na sétima arte consigo a interpretar, aqui é mais do mesmo
a sua prestação comum, Hudson parece mais madura, sem no entanto
deslumbrar sendo o melhor papel da jovem King que nos últimos anos
tem assumido um protagonismo interessante a ter em atenção
O melhor – As fabulas
modernas de Braff
O pior – Braff actor
Avaliação – B-
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