iggo Mortensen desde a
colaboração frequente com Cronenberg tornou-se num actor de culto,
dai que cada novo filme lançado com o seu protagonismo se torna
irremediavelmente um candidato aos galardoes, mesmo que grande parte
dos filme fique por esse principio. Em 2013 com seguimento em 2014
surgiu este pequeno filme com avaliações moderadamente positivas
mas com um registo comercial irrisório incapaz de o tornar por si so
candidato a qualquer coisa.
Sobre o filme estamos
claramente perante um filme pequeno uma historia de base sobre a
ligação de personagens e o envolvimento de um terceiro, ou seja, o
filme em si não tem muito mais do que um simples triangulo amoroso e
os lados de cada um deles, o que e redutor principalmente para um
filme que foi apresentado com ambição aos oscares.
E certo que o filme e
intenso, sem ser particularmente original ou ter em si qualquer tipo
de elemento diferenciador por este mesmo facto podemos dizer que é
um filme de fácil observação, fácil analise e mais que isso de
fácil resolução incapaz de nos marcar e um filme que faz passar o
tempo mas nada mais do que isso.
Pelo lado negativo
muitos tiques, desde logo toda a caracterização da personagem de
Mortenssen sublinhando o caracter diferenciador actual do actor,
parece exagerado em toda a linha quase o caracter divino do mesmo,
também a ligação entre Isaac e Dunst deveria ser mais trabalhada
já que e a aresta do triangulo fundamental e aquela que pior
funciona.
Sobre o filme fala de
um casal fugido dos EUA que se refugia na Grecia onde se relacionam
com um guia turístico também americano que acaba por observar o
elemento masculino do casal a matar um detective privado que vai
conduzir os três numa tentativa de fuga ao ocorrido.
O argumento não e
brilhante nem tanto nas características centrais dos diálogos ou
personagens mas na forma como não consegue narrativamente arrancar,
e isso acaba por tornar o filme menor do que potencialmente poderia e
deveria ser.
Na realização temos
um bom contexto europeu, que da boas imagens aquilo que o filme quer
ser, numa Grecia profunda ideal para a intensidade que o filme queria
e deveria, ter, pena e o exagero de caracterização na personagem
central e o seu irritante cigarro.
O cast tem em
Mortenssen a exigência de um actor completo que nos últimos anos
ganhou um espaço muito próprio no cinema, neste filme demonstra
esse carisma e essa qualidade, ganhando todas as sequencias mesmo
tendo contra si inúmeros tiques irritantes que são dados à
personagem, ao seu lado Dunst mais madura, e Isaac ainda longe de
convencer na totalidade
O melhor – A grecia
de fundo
O pior – O cigarro
omnipresente no canto da boca
Avaliação - C
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