Desde que foi anunciado
para plena Oscars Season que Fury perfilou nas listas de favoritos
aos galardoes, não so por ser um filme de guerra com um excelente
elenco mas porque se percebe que o seu argumentista e realizador se
encontrava a ficar aprimorado de filme para filme. Os resultados
foram positivos criticamente embora nos pareça que insuficiente para
vincar a candidatura aos galardoes, mas comercialmente o balanço e
positivo o que pode ser importante na candidatura do filme aos
oscares.
Sobre o filme, existe
ingredientes importantes para um filme de guerra para o mesmo
funcionar, o mesmo ser cru, dar ambos os lados dos soldados numa
caracterizaçao da mentalidade de quem esta pronto para matar, e não
se perder em demasiados acontecimentos. E Ayer percebe perfeitamente
estas necessidades e tem preocupaçao em todas elas, podem dizer que
o filme não e suficientemente cru, mas acaba por ter esta
caracteristica, o lado menos querido dos soldados esta bem presente e
obvialmente quase nunca saimos de dentro do tanque.
E ter bem definida e
conseguida estes objectivos e meio caminho andado para termos um
excelente filme, não sei se suficiente para ser um candidato serio
aos oscares já que no fio narrativo temos pouca novidade ou seja um
filme de heroismo sempre mais preocupado nesta dimensao do que
propriamente em detalhe factual, algo mais proximo da bilheteira do
que dos oscares.
Mas é obviamente um
excelente filme de guerra que consegue chamar a si o realismo e a
força de um filme de guerra com um excelente entertenimento e o que
e o cinema mais do que o acumular destas duas experiencias.
A historia fala de
cinco homens em plena segunda guerra mundial dentro da alemanha e a
luta que fazem dentro de um tanque chamado Fury.
O filme em termos de
argumento e muito bom em muitos aspectos na dualidade das personagens
o lado de equipa e o lado insensivel necessario a guerra e
fundamental, alguns dialogos com as diferentes vertentes das
personagens e bem montado, pode faltar alguma originalidade ou
diferença no centro narrativo mas isso era apenas o passo de um
excelente filme para uma obra prima.
Ayer e um realizador
que nos utlimos anos tem subido de filme para filme, com excepçao do
desastroso Sabotagem do inicio deste ano, aqui tem uma excelente
realizaçao com um plano muito proprio, cru, selvagem in loco, de um
realizador que e assumidamente um caso serio no melhor que pode haver
nos filmes de acçao.
No cast podemos dizer
que tudo esta nos seus cinco elementos com prestações e personagens
diferentes começando por Pitt podemos dizer que o seu papel e um dos
mais pobres do filme, quase sempre mais presença do que dificuldade
o nome Pitt faz isso e não exige muito mais, Pena muito mais suave
do que habitual, preso a um dois cliches e pouco mais, os melhores
registos vao para Labouf finalmente no regresso a capacidade que fez
dele uma das promessas de hollywood e Bernthal no lado de maquina de
guerra e insensibilidade que consegue transmitr como poucos: Mas o
filme roda à volta de Logan Lerman um jovem actor que consegue ter
um carisma capaz de colocar de lado todas as figuras do filme, tem o
papel mais dificil e exigente e domina completamente o ecra, e
claramente o actor com mais sublinhado da sua geração e tem aqui o
seu grande papel ate ao momento.
O melhor – A junçao
do lado cru, humano e dramático da guerra.
O pior – A presença
permanente do cliche emocional
Avaliação - B+
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