Sunday, October 26, 2014

White Bird in a Blizzard

Woodley teve em 2014 o seu ano, se existisse uma figura permanente ao longo do ano foi esta jovem actriz que conquistou as bilheteiras com os seus dois primeiros filmes Divergent e Fault in Our Stars e que agora surgiu neste drama suspense indie que poderia ser a cereja no topo de bolo quem sabe para a corrida as premios. Pena para ela que a recepçao critica do filme não tenha sido brilhante com sentimentos misturados. Criticamente a pouca expansao do filme não lhe dara certamente a visibilidade dos seus dois filmes anteriores.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme tipicamente de suspense comercial, sobre o desaparecimento de alguem e as causas do mesmo, podemos dizer que ele decorre a ritmo suave, mas que não deixa o centro do filme perder intensidade ao mesmo tempo que aborda a rebeldia da personagem aqui sim o lado mais indie do filme. E tudo decorre de forma razoavel ate ao termino do filme com alguma previsibilidade.
Contudo como o filme nunca exige uma atençao redobrada já que os processos vao sendo simples e seguindo quase sempre o caminho obvio, o final do filme acaba por ser o as de trunfo permitindo ao filme subir alguns degraus na sua qualidade porque surpreende quando pensamos que tudo esta definido e assim consegue deixar uma ultima impressao de força e originalidade.
E esse e o segredo do filme adormecer, ser basico para quando menos pensarmos mudar tudo e a capacidade de um filme surpreender e sempre um bom trunfo, não descuidando o facto do filme durante o restante da sua duraçao manter um nivel interessante sereno e disperso de atençao que parece uma manipulação centrao do espectador.
O filme fala de uma jovem adolescente que de repente observa o desaparecimento da sua progenitora sem perceber muito bem a razao do mesmo, tentando encontrar sentido para esse mesmo desaparecimento.
O argumento visto como um todo e creativo, consegue ser montado com uma estrategia o que nem sempre ocorre nos filmes deste genero, e principalmente pelo seu final merece um destaque assinalavel.
A realizaçao e natural com alguns tiques indie que dao ao filme uma frescura que de outra maneira nem sequer faria salientar a realizaçao não e claramente o aspecto mais forte do filme, mas não e por ele que o filme perde a sua força.
No cast Wooldey tem um ano feliz, e aqui demonstra a versatilidade que pauta a sua carreira e mais que isso o seu ano, desde heroina de acçao a drama intenso aqui surge com o seu lado mais rebelde que encaixa bem em si, ao seu lado Green tambem merece destaque por ser o lado mais intenso de um filme claramente dominado por mulheres.Seria injunto não sublinhar tambem a prestação de Meloni, um actor menos conhecido mas que tambem tem os seus momentos de brilho numa composiçao sempre complexa.

O melhor – O fim.

O pior – Tudo o resto e demasiado previsivel. Intencionalmente?


Avaliação - B-

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