Monday, June 23, 2014

Lullaby

Filmes sobre reuniões da familia sobre a morte são um dos temas mais explorados pelo cinema dramatico principalmente pela falta de resoluçao de doença como o cancro que permite uma esperança de vida curta. Entre os filmes que abordam esta tematica surgiu este Lullaby com um riquissimo elenco mas com resultados muito aquem das expectativas principalmente critico com avaliaçoes essencialmente negativas mas tambem comercial onde nem a riqueza do cast conseguiu que o filme obtivesse uma maior distribuição e como consequencia resultados comerciais bem melhores.
Sobre o filme podemos dizer que temos um drama intenso, sobre a morte, e sobre a familia neste ponto e nesse particular pensamos que o filme e em termos emotivos pesado principalmente por aquilo que ele significa mais do que propriamente por aquilo que ele transmite e a coragem disso acaba por ser de valorizar já que muitos filmes muitas vezes mascaram este aspecto de uma forma simbolica, algo que neste filme não esta presente.
Mas depois perde porque todos os cliches presentes habitualmente em filmes deste genero estão presentes do inicio ao fim, os conflitos as mudanças nas personagens sempre de um ponto de vista de uma personagem central que acaba por ser o grande calcanhar de aquiles do filme já que esta carece de autenticidade parecendo sempre um miudo rebelde a fazer birra mesmo quando o pai esta em vias de morrer.
E neste balanço resulta um filme mediano dramaticamente intenso o que nem sempre e facil num filme deste genero, mas ao mesmo tempo um filme que quase sempre recorre ao já visto com pouco ou mesmo nenhuma força creativa natural que faz com que naturalmente se constate que realmente pouco ou nada o filme tras de novo ao cinema e nem tao pouco a um tema como este.
A historia fala um cantor de costas avessas com a familia de origem que regressa a Nova Iorque já que o seu pai esta em vias de morrer, aqui tem de interagir com a sua familia e perceber que o seu pai tem um desejo implicito juntar de novo toda a familia.
Em termos de argumento este filme escrito e realizado pelo actor Andrew Levitas não e um poço de creatividade muito pelo contrario quer dar ao filme uma resoluçao feliz mas não consegue evitar o lado negativo caindo por vezes em cliches já utilizado tem como ponto mais negativo a forma quase infantil com que caracteriza a personagem central.
Na realizaçao o filme tambem não e um poço de arte principalmente pela falta de risco, pelo ritmo televisivo criado e isso não e propriamente fascinente num filme de estreia deveria ter um cunho mais proprio principalmente se o objectivo e afirmar-se nestas andanças neste papel, o que neste filme não ficou claro.
O cast riquissimo tem em Jenkins o seu coraçao na personagem mais dificil o actor demonstra mais uma vez que merecia mais atençao do cinema pois poucos conseguem a intensidade e a versatilidade que este da aos papeis, Heldund parece claramente longe de ser um protagonista incontestavel de Hollywood se bem que aqui a personagem não ajudou, não se compreende a presença de Adams num filme tao pequeno e numa personagem ainda mais

O melhor – A força dramatica do filme na doença

O pior – O excesso de cliches



Avaliação - C

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