Filmes sobre reuniões
da familia sobre a morte são um dos temas mais explorados pelo
cinema dramatico principalmente pela falta de resoluçao de doença
como o cancro que permite uma esperança de vida curta. Entre os
filmes que abordam esta tematica surgiu este Lullaby com um
riquissimo elenco mas com resultados muito aquem das expectativas
principalmente critico com avaliaçoes essencialmente negativas mas
tambem comercial onde nem a riqueza do cast conseguiu que o filme
obtivesse uma maior distribuição e como consequencia resultados
comerciais bem melhores.
Sobre o filme podemos
dizer que temos um drama intenso, sobre a morte, e sobre a familia
neste ponto e nesse particular pensamos que o filme e em termos
emotivos pesado principalmente por aquilo que ele significa mais do
que propriamente por aquilo que ele transmite e a coragem disso acaba
por ser de valorizar já que muitos filmes muitas vezes mascaram este
aspecto de uma forma simbolica, algo que neste filme não esta
presente.
Mas depois perde porque
todos os cliches presentes habitualmente em filmes deste genero estão
presentes do inicio ao fim, os conflitos as mudanças nas personagens
sempre de um ponto de vista de uma personagem central que acaba por
ser o grande calcanhar de aquiles do filme já que esta carece de
autenticidade parecendo sempre um miudo rebelde a fazer birra mesmo
quando o pai esta em vias de morrer.
E neste balanço
resulta um filme mediano dramaticamente intenso o que nem sempre e
facil num filme deste genero, mas ao mesmo tempo um filme que quase
sempre recorre ao já visto com pouco ou mesmo nenhuma força
creativa natural que faz com que naturalmente se constate que
realmente pouco ou nada o filme tras de novo ao cinema e nem tao
pouco a um tema como este.
A historia fala um
cantor de costas avessas com a familia de origem que regressa a Nova
Iorque já que o seu pai esta em vias de morrer, aqui tem de
interagir com a sua familia e perceber que o seu pai tem um desejo
implicito juntar de novo toda a familia.
Em termos de argumento
este filme escrito e realizado pelo actor Andrew Levitas não e um
poço de creatividade muito pelo contrario quer dar ao filme uma
resoluçao feliz mas não consegue evitar o lado negativo caindo por
vezes em cliches já utilizado tem como ponto mais negativo a forma
quase infantil com que caracteriza a personagem central.
Na realizaçao o filme
tambem não e um poço de arte principalmente pela falta de risco,
pelo ritmo televisivo criado e isso não e propriamente fascinente
num filme de estreia deveria ter um cunho mais proprio principalmente
se o objectivo e afirmar-se nestas andanças neste papel, o que neste
filme não ficou claro.
O cast riquissimo tem
em Jenkins o seu coraçao na personagem mais dificil o actor
demonstra mais uma vez que merecia mais atençao do cinema pois
poucos conseguem a intensidade e a versatilidade que este da aos
papeis, Heldund parece claramente longe de ser um protagonista
incontestavel de Hollywood se bem que aqui a personagem não ajudou,
não se compreende a presença de Adams num filme tao pequeno e numa
personagem ainda mais
O melhor – A força
dramatica do filme na doença
O pior – O excesso de
cliches
Avaliação - C
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