Tuesday, June 10, 2014

The Grand Budapest Hotel

Dois anos apos ter conquistado o mundo com a sua capacidade de realizar e inovar, e de juntar um excelente argumento com autenticos quadros, Wes Andersson regressa no mesmo estilo naquilo que o torna unico. O filme que estreou estranhamente no inicio do ano retirando-lhe grandes possibilidades de premios o que já aconteceu com o seu filme anterior foi um sucesso a todos os niveis desde logo o mais previsivel, com uma grande recepçao critica demonstrando que o autor se encontra na sua melhor fase ate ao momento, mas comercialmente e à semelhança do que já acontecera com Moonrise Kingdom os resultados foram supreriores as melhores expectativas.
Sobre o filme, confesso que fui um amante incondicional de Moonrise Kingdom, por tudo, pela magnifica obra de arte estetica que o filme é, bem como pelo excelente guiao repleto de situações e acima de tudo pela riqueza moral. E apos visualizar este filme tenho que destacar o facto de Andersson continuar no brilhante nivel no mesmo estilo que já tinha dado em Moonrise Kingdom e que o tornar impar no cinema actual. Estamos mais que um filme perante um obra de arte que perde em alguns pontos para o seu antecessor concretamente na riqueza moral, mas ganha em alguns pontos como mais e melhores dialogos, em termos artisticos o filme é absolutamente genital, sem paralelo, num realizador que conseguiu como poucos tornar a sua forma de filmar algo abolutamente inalcansave.
E por isto mesmo pelas abordagens pelo estilo, pela fabula, parece-nos importante demonstrar e sublinhar tudo de absolutamente incritvel que este filme nos da, uma hora e meia de quadros que se vao passando sem nunca deixar de lado as excelentes personagens, Andersson e a prova de que o humor pode estar presente sem ser histerico e sem ser profundo, e a prova de que o cinema e claramente um campo de creatividade ilimitada, pois poucos algumas vez podiam esperar que alguem fosse tao longe no detalha como Andersson faz.
Pelo lado negativo pensamos que a historia poderia ser mais rica moralmente poderia ter um pouco mais de Burton, num Sweet Burton que o realizador se esta a transformar e que devera ser valorizado, mas neste filme e principalmente comparando com o seu filme anterior temos menos moral, menos ensinos subtilmente carregados, mas nada que tire a este filme a qualidade de um dos filmes do ano ate ao momento, senao mesmo o filme.
A historia fala da forma como um pequeno paquete refugiado num grande hotel, na ligação com o gerente do mesmo acaba por entrar numa panoplia de situaçoes que o conduz ate á compra do hotel.
O argumento e brilhante a forma como utiliza de uma forma creativa e satirica costumes, dicas historicas mas mais que isso a forma com que utiliza o narrador tornam a historia um complemento de que Andersson transforma em unico na realização.
Sobre a realizaçao e incrivelmente fantastica, o que fez em Moonrise Kingdom e neste filme e talvez a evoluçao creativa mais fantastica e artistica que o cinema viu ate aos dias de hoje e torna Andersson num dos melhores realizadores da actualidade com a capacidade tambem de ser um excelente argumentista.
No cast algo riquissimo, mas acaba por ser Phiennes que mais brilha numa personagem de primeira linha de um actor exemplar em qualquer tipo de registo, serio ou em comedia nunca perde o nivel e aqui merece destaque para ser um dos primeiros a poder estar bem vincado nos oscares os restantes estao ao seu nivel que e optimo.

O melhor – A brilhante realizaçao de Andersson

O pior – Se fosse mais abrangente em termos de moratoria poderia ser um dos filmes da decada



Avaliação – A.

No comments: