Wednesday, June 11, 2014

Lucky Them

O cinema independente é um palco para novos autores e realizadores darem os seus primeiros passos tendo em vista as grandes produçoes ou pelo menos filmes com maior risco. Um dos filmes que estreou este ano e com objectivo de surpreender pelo menos uma tradicional critica foi este pequeno filme sobre o mundo do jornalismo e da musica em simbiose. E se criticamente as avaliaçoes ate foram essencialmente positivas esse facto não teve minimo retorno comercial o que por si sabe a pouco para um filme com algumas figuras reconhecidas e a presença ainda que por breves minutos de Johnny Deep.
Mas pese embora este mau resultado comercial e o filme ter sido visto por muito pouca gente, podemos dizer que mesmo não sendo um grande filme e ser um filme com alguns cliches exagerados principalmente na definiçao da sua personagem central acaba por ser um filme curioso que nos da uma hora e meia bem passada num ritmo ligeiro principalmente pela personagem de Charles que contorna os lados mais fortes dos conflitos emocionais da figura central.
Mesmo não conseguindo surpreender já que é um filme demasiado pacifico e unidimensional o filme tem aspectos interessantes bem caracterizados a indefiniçao emocional da personagem central o relativo da forma de viver de cada um mas acima de tudo que as pessoas juntas sao aquilo que elas sao e o que esta atras pode nada importar.
Por isso mesmo sem estarmos perante um grande filme aconselhamos perder algum tempo neste curioso filme sobre o mundo da imprensa musical e a forma como esta pode ser trabalhada mas acima de tudo para quem acha que o sindrome do peter pan e algo valioso.
O argumento e positivo principalmente nos conflitos da personagem central e na dificuldade desta crescer mas por outro lado peca neste lado por jogar sempre pela definiçao tipica deste tipo de personagens o balanço dos dialogos e importante principalmente no contraste com a personagem de Charles.
A realizaçao e simples sem grandes folclores direta ao ponto, não temos arte, nem grande inovaçao temos simplicidade e nos filmes menores e isso o minimo que se pede.
No cast temos uma excelente prestaçao de Collette num pepel dificil e exigente ela consegue retirar dele o excelente que e como actriz comica, espontanea e emocionalmente intensa, que faz dela uma das actrizes certas de hollywood a descontraçao de Church e tambem uma mais valia que encaixa bem no seu papel.

O melhor – O sindrome do Peter Pan bem presente.

O pior – Poderia cultivar mais o culto da personagem escondida, merecia um dialogo maior.


Avaliação - C+

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