O cinema independente é
um palco para novos autores e realizadores darem os seus primeiros
passos tendo em vista as grandes produçoes ou pelo menos filmes com
maior risco. Um dos filmes que estreou este ano e com objectivo de
surpreender pelo menos uma tradicional critica foi este pequeno filme
sobre o mundo do jornalismo e da musica em simbiose. E se
criticamente as avaliaçoes ate foram essencialmente positivas esse
facto não teve minimo retorno comercial o que por si sabe a pouco
para um filme com algumas figuras reconhecidas e a presença ainda
que por breves minutos de Johnny Deep.
Mas pese embora este
mau resultado comercial e o filme ter sido visto por muito pouca
gente, podemos dizer que mesmo não sendo um grande filme e ser um
filme com alguns cliches exagerados principalmente na definiçao da
sua personagem central acaba por ser um filme curioso que nos da uma
hora e meia bem passada num ritmo ligeiro principalmente pela
personagem de Charles que contorna os lados mais fortes dos conflitos
emocionais da figura central.
Mesmo não conseguindo
surpreender já que é um filme demasiado pacifico e unidimensional o
filme tem aspectos interessantes bem caracterizados a indefiniçao
emocional da personagem central o relativo da forma de viver de cada
um mas acima de tudo que as pessoas juntas sao aquilo que elas sao e
o que esta atras pode nada importar.
Por isso mesmo sem
estarmos perante um grande filme aconselhamos perder algum tempo
neste curioso filme sobre o mundo da imprensa musical e a forma como
esta pode ser trabalhada mas acima de tudo para quem acha que o
sindrome do peter pan e algo valioso.
O argumento e positivo
principalmente nos conflitos da personagem central e na dificuldade
desta crescer mas por outro lado peca neste lado por jogar sempre
pela definiçao tipica deste tipo de personagens o balanço dos
dialogos e importante principalmente no contraste com a personagem de
Charles.
A realizaçao e simples
sem grandes folclores direta ao ponto, não temos arte, nem grande
inovaçao temos simplicidade e nos filmes menores e isso o minimo que
se pede.
No cast temos uma
excelente prestaçao de Collette num pepel dificil e exigente ela
consegue retirar dele o excelente que e como actriz comica,
espontanea e emocionalmente intensa, que faz dela uma das actrizes
certas de hollywood a descontraçao de Church e tambem uma mais valia
que encaixa bem no seu papel.
O melhor – O sindrome
do Peter Pan bem presente.
O pior – Poderia
cultivar mais o culto da personagem escondida, merecia um dialogo
maior.
Avaliação - C+
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