Saturday, March 24, 2007


DOA - Dead or Alive




É quase impossivel encontrarmos na historia do cinema uma adaptação de um jogo de computador que tenha resultado numa boa obra cinematografica, alias normalmente este tipo de adaptaçoes resulta em filmes pessimos com argumentos mal construidos e premissas extremamente basicas que pouco mais nos oferecem do que o limitado mundo dos videojogos, sendo que muitas coisas conseguem destrui premissas ate interessantas. Pois bem este ano, e num ambiente tipicamente asiatico saiu este dead or alive, adaptação de um video jogos de luta para o cinema, depois do que ja tinha sido feito inicialmente com Double Dragon, Street Fighter e mais recentemente na serie Mortal KOmbat.

POis bem se as outras adaptações ja tinham sido más esta roça o ridiculo, com um filme completamente inarravel do ponto de vista de argumento e contruçao, que foi como que adiado nos EUA, servindo a europa como um barometro para o pouco poder do filme, que foi completamente ignorado pelos espectadores e cupiosamente derrotado pela critica.

E inimaginavel o pouco que o filme nos dá, com o objectivo de ser um filme rico do ponto de vista de imagens e sensações, desde logo descobrimos todos os pontos fracos do filme, desde logo o facto de o filme nao ir alem de um simples jogo de computador de KO, sem historia, ligaçoes e personagens, parecendo estas menos complexas do que os bonecos do proprio jogo. Depois o filme tenta ser um exercicio de estilo, tentando dar imagens bonitas de mulheres bonitas, mas o efeito seria o mesmo com imagens menos trabalhadas e acima de tudo menos pateticas.

Porque todo o filme é uma autentica patetice, desde a baixa qualidade e pouco trabalho de um argumento limitado ao maximo, encontramos uma tentativa ridicula de esbarrar em filmes asiaticos onde se trabalha aspectos como honra e relaçoes fortes, alias a unica relaçao forte que o filme consegue estabelecer e do espectador com a beleza das mulher do filmee

O filme centra-se num torneio de artes marciais onde encontramos concorrentes que mais parecem super herois com todos os poderes e mais outros, com historias e relacionamentos fortes sem base nenhuma, alias parece mesmo que a pessoa que idealizou o filme o fez para defecientes mentais que nao fazem ligaçao nem deduçao do que visualizam.

O argumento é uma incognita, o filme pouco mais e do que um grupo de pessoas a lutar sem qualquer sentido, contudo depois tem de se salvar e matar o mau, isto podia ser uma ideia mas neste caso e um resumo largo do conteudo do filme.

A realizaçao tem pontes com as tipicas de artes marciais principalmente nos cenarios e a forma como as lutas sao coreografadas e filmadas, contudo na sua vertente mas pobre que se denota na digitalização e informatizaçao excessiva das imagens e pouca gama de movimentos das lutas.

Tambem no cast as coisas sao negras, ja que se optou por barbies e nao em actrizes, as apostas foram principalmente para Pressly que parece só acentar na magnifica Joy de My Name is Earl, sendo tudo o resto em que toca desastres completos, e a figura bela de Prison Break Holly Vallance, sem experiencia e digamos nenhum jeito para a actuaçao, dao o corpo por um filme em que a interpretaçao e claramente secundaria a sua beleza. Contudo o fracasso completo vem na escolha do pessimo Eric Roberts para vilao numa tentativa de relançar uma carreira toda ela extremamente fraca, felizmente nao estava adormecido o cinema quando apagou actores como este, espero que o seu aparecimento e o sucesso da sua entrada em Heros nao o traga de novo a voga quando estava extremamente bem em repouso.

ENfim mais um atentado ao cinema vindo dos video jogos.


O melhor - As meninas do filme, fisicamente falando


O pior - A qualidade que assistimos deste tipo de adaptaçoes, parecem filmes produzidos para atrasados mentais


Avaliação - D

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