Sunday, February 27, 2022

The Desperate Hour

 Numa altura em que o ano de 2022 ainda vai muito silencioso com uma serie de projetos a serem lançados lentamente eis que surge um filme pequeno, passado com a personagem ao telefone, muito proximo daquilo que ja vimos em outros projetos. Desta vez neste pequeno filme e Naomi Watts que lidera, num projeto que foi lançado em Toronto mas que falhou, com avaliaçoes negativas que conduziram para uma estreia reduzida e uma mais que possivel passagem quase indiferente pelo lado comercial.

Sobre o filme podemos começar por dizer que se trata de um Thriller passado com uma personagem e com diferentes telefonemas num ataque a uma escola e uma mae recentemente viuva que tudo faz para perceber se os seus dois filhos estao bem. O filme avança e recua e vai criando as sensações que quer ao espetador embora demasiado denunciado e sem grande ritmo num filme que acaba por ser quase sempre igual ao longo de menos de uma hora e meia de filme.

Onde me parece que o filme falha e que tudo depende muiyo e a forma como o filme entrega do primeiro ao ultimo minuto o peso da interpretaçao a uma Naomi Watts que nao beneficia de uma personagem muito pouco trabalhada e de alguma baixa de forma que faz com que alguma cenas sejam mesmo algo penosas, principalmente os mais de vinte minutos a mancar.

Ou seja um filme claramente pequeno igual a muitos outros projetos que no passado ja tiveram a mesma base e acaba por ser uma falsificação ou uma imitaçao de baixa qualidade daquele tipo de filme de uma personagens em redes sociais ou telefone que na base acaba por exigir muito em termos de um argumento que neste filme nao consegue ter.

A historia segue uma viuva a lidar com o luto que acaba por de repente ter de lidar com um ataque terrorista a escola dos filhos tendo de agilizar uma serie de telefonemas de forma a assegurar a segurança dos mesmos, mesmo acabando por estar apenas com um telemovel ao seu dispor.

Em termos de argumento temos uma base igual a muitas outras. Nem sempre o filme tem total mestria em organizar os seus pontos para tornar o formato impactante. O que parece falhar mais no filme acaba por ser a personagem central e isso acaba por ser o que mais parece nao conseguir se desenvolver.

Em termos de realizaçao Phillip Noyce e um realizador que nos anos 90 teve muito sucesso mas com o tempo foi perdendo impacto, e denota-se uma fase de carreira muito menos forte, numa realizaçao bastante precaria que justifica o facto de estar entregue a televisao nos ultimos anos.

Watts tem um filme so para si que acaba por tambem demonstrar o porque da atriz nos ultimos tempos estar algo afastada dos grandes filmes. E do tipo de filmes que muitas vezes da palco a protagonista mas muito por culpa da personagem e do mau momento da atriz acaba por ser o calcanhar de aquiles do filme.

O melhor - Este formato tem sempre alguma originalidade.

O pior - Acaba por ser uma imitaçao fraca do que de melhor ja se fez


Avaliação - C-



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