Numa altura em que a Netflix parece algo adormecida numa sempre movimentada temporada de verão, eis que surgiu este filme sobre amor no passado e no presente com apostas de estrelas nas personagens centrais femininas mas que estreou sem grande mediatismo na aplicação.Criticamente a mediania das avaliações não foi propriamente entusiasmante sendo que comercialmente a forma como tudo aparente, não nos parece que seja dos produtos mais visiveis da produtora.
Sobre o filme temos o tipico filme romantico sobre amores proibidos no passado e uma historia para descobrir e a forma como tudo isso acaba por influenciar o presente. A historia e a abordagem e repetida em filmes que já fomos vendo nos ultimos anos com maior ou menor sucesso. Este aqui cai no problema de dar sempre uma sensação de previsibilidade que torna o filme claramente igual a muitos outros.
Fica a ideia principalmente que tambem ocorre um desiquilibrio notorio em termos de historias com claro predominio da historia do passado, quer pela intensidade mas principalmente pelo impacto emocional que a historia vai transmitindo. Fica a ideia que a historia central deveria ser mais intensa, mais trabalhada, com mais impacto principalmente na forma como a personagem masculina se esconde do filme.
Ou seja um filme de aproximação facil para adeptos do romantismo puro, mas que nao e propriamente dotado para todos os outros, fica a ideia que principalmente tendo em conta a qualidade das protagonistas enquanto atrizes deveria ser claramente mais trabalhado o argumento para resultar num filme a todos os niveis mais diferenciado.
A historia fala de uma jovem jornalista que começa a investigar uma troca de cartas de um amor proibido, tentando perceber como a historia se desenvolver e terminou ao mesmo tempo que começa a aproximar-se de um pacato funcionario de um arquivo
Em termos de argumento o filme e algo basico nos principios, nas personagens e mesmo nos detalhes do argumento, fica a ideia que existia muito espaço para as personagens darem mais de si. Resulta no prazer imediato e na forma como a emoçao e fornecida a cada um dos espetadores, mas sabe a pouco e a repetido.
Na realizaçao Frizzell e uma realizadora que teve maior sucesso na televisao e em alguns episodios de Euphoria que tem aqui o seu destaque no grande ecra. A realizaçao e simplista sem grandes truques ou risco o que faz o filme saber a algo pequeno. Nao e com trabalho destes que se chama a a tenção.
No cast fica a ideia que Jones e Woodley são duas jovens actrizes que ja figuram num primeiro plano de Hollywood e cujos filmes alimentam expetativas. Fica a ideia que ambas as construções sao demasiado simplistas para os momentos de carreira de ambas, o que acaba por surpreender. Nos secundarios e no lado masculino acaba por ser Callum Turner o que tem maior destaque mas mesmo assim longe de qualquer sublinhado.
O melhor - O paralelismo de historias tem sempre o seu impacto emocional
O pior - A previsibilidade
Avaliação - C
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