Vinte e cinco anos depois de Micheal Jordan e os Looney Toons nos trazerem uma aventura que misturava o mundo da nba com o Looney Toons, num estranho filme mas que ficou na retina de quase toda a gente, eis que surge uma nova sequela com a inovação da evolução tecnologica, com os bonecos de sempre e com uma nova estrela do basquetebol americano, neste caso lebron James. Se as ambições do filme eram legitimas criticamente o filme foi um descalabro com avaliações muito negativas, onde nem o lado vintage do primeiro filme safou o resultado critico deste. Comercialmente com a estrategia de estreia partilhada entre cinema e hbo max os resultados foram modestos, muito por culpa da ma publicidade de uma critica negativa.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo segue em quase tudo os parametros do primeiro filme com a diferença que nos leva para o mundo dos videojogos o que tira a essencia completa do basquetebol ao jogo, e ai temos mais um espetaculo de truques de jogos de computador do que o basquetebol, o que o filme acaba por querer devido ao conflito central pai e filho. Mas esta escolha é confusa, retira algum romantismo do primeiro filme, e principalmente nao da qualquer tipo de espaço aos Looney Toons.
Outro dos problemas bem claros do filme e a confusão de tentar tornar tudo tecnologicamente de ponta, isso tira o carisma dos bonecos, não permite algumas das curiosidades da animação simplista do primeiro filme, e depois basicamente percebemos e uma serie interminavel de tudo o que é personagens da Warner a marcar presença, na clara concentração da produtora, que pisca o olho do primeiro ao ultimo minuto aos seus maiores sucessos dos ultimos tempos.
Por tudo isto este Space Jam parece ter tudo para falhar, quer na narrativa, quer na descaracterização dos Looney Toons passando por um Lebron que nao tem minima competencia para ser actor, este e um mega projeto com todos os ingredientes para falhar o que acaba por acontecer em toda a linha. Se o primeiro filme nao era brilhante mas ainda tinha uns laivos de espontaneidade, este e uma mega estrutura pouco competente e mal articulada.
A historia segue desta vez a mega estrela Lebron James, em conflito de planeamento do futuro com o seu filho, que se vê embarcado com este no submundo da Warner, onde tem de lutar contra o poder de um algoritmo que quer nada mais nada menos que sequestrar a estrela para o tornar a presença comum nos seus projetos.
Em termos de argumento a junção de basquetebol, cinema e evolução informática num filme que se quer simples, torna tudo uma salgalhada que o filme nunca consegue resolver. Mais que isso todos os exagerados entalhes narrativos faz perder algum norte mesmo no humor que um filme como este exige. Salva-se alguns apontamentos curiosos a outros filmes da Warner.
A aposta para a realizaçao deste mega projeto foi entregue a Malcom D. Lee um realizador afro americano habituado a filmes comedia para um publico alvo especifico, que tem aqui um projeto bem maior que ele. Tecnologicamente o filme tem recursos mas nunca consegue dotá-lo de uma assinatura propria.
Um dos grandes problemas do filme reside acima de tudo em Lebron, se Jordan tinha poucas competencias como actor, acho que James torna essas limitações ainda mais claras, principalmente quando por vezes tem que contracenar com um Cheedle experiente, embora incompreensivel como aceitou uma personagem tal absurda
O melhor - Os apontamentos a outros projetos da Warner
O pior - A descaracterização total dos Looney Toons
Avaliação - D+
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