Três anos depois de Krasinski ter no primeiro filme da saga elevado o nivel dos filmes de monstros para um apontamento apocalitico original, que inclusivamente levou a sua esposa Emily Blunt a ganhar alguns premios de atuação surge a sua sequela, que conseguiu novamente entusiasmar a critica com o seu estilo de terror. Comercialmente tornou-se no filme que marcou o regresso em grande escala do publico ao cinema e isso fez com que se devolvesse alguma mistica ao cinema natural.
SObre o filme eu confesso que pese embora reconheça muitas virtudes e alguma originalidade ao projeto no resultado final nao fui tao entusiasta quanto a maioria da critica. Neste filme a avaliaçao acaba por ser semelhante. Um excelente inicio, bem realizado e acima de tudo que explica muito do que encontramos a meio no primeiro filme, depois na continuação temos mais do mesmo, o terror claustrofibico onde o silencio e o melhor aliado, situações limite e pouco mais.
Claro que podemos dizer que em termos narrativos o filme nao tinha propriamente espaço para evoluir ja que e um filme com principios simples, mas em termos tecnicos o filme funciona bem, as imagens sao sempre filmadas de forma a dar intensidade maxima as mesmas, um bom cast faz com que tudo seja essencialmente bem feito, mesmo que na historia e no resto seja um filme algo basico.
Por tudo isto penso que e uma saga que aproveita bem as virtudes do primeiro filme, dando-lhe o lado explicativo inicial ao qual conjuga a intensidade de cada sequencia. Tem a mais valia de ser curto e direito ao ponto, e de conseguir acima de tudo nao ter medo de arriscar na eliminação de personagens.
A historia segue o que resta da familia central, na sua luta pela sobrevivencia, ate que desconbre um antigo amigo de familia que os vai ajudar a sobrevivencia do elemento mais pequeno da familia e aquele que marca a eternidade da familia.
Em termos de argumento e muito do que o primeiro filme nos deu, os principios sao o mesmo, sem o peso da originalidade que no primeiro filme surpreendeu. A forma como tudo segue nao e propriamente um posso de originalidade, mas o filme parece querer dar mais intensidade a formula do que lhe dar novos elementos.
Na realizaçao Krasinki repete o lugar atras das camaras agora com mais tempo ja que o tempo em frente das camaras e menor. Um realizador que ganhou o seu espaço concreto nesta saga e que aqui demonstra bem o porque de ter sido uma das revelações principalmente na facilidade que ele consegue de dar um pulso e um instensificador a cada sequencia.
No cast Blunt tem menos palco, porque o filme da o protagonismo aos jovens Jupe e Simmonds que ja tinha sido a surpresa do primeiro filme. Ambos demonstram bem na intensidade que blindam as suas personagens a razão de serem das figuras com maior futuro esperado. Murphy e sempre uma garantia de intensidade nos seus papeis.
o melhor - A forma como cada cena e levada ao limite.
O pior - A base narrativa do filme tem limitações que condicionam o impacto.
Avaliação - B-
1 comment:
Este filme é +/-
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