Thursday, July 15, 2021

Separation

 No momento em que abriu os cinemas de uma forma mais generalizada ainda com os contornos da pandemia, existiu um genero que acabou por se lançar mais facilmente as ferias que foi os thrillers de terror, ja que normalmente o curto investimento fazem com que o risco fosse menor. Um dos filmes que abriu portas foi este pequeno filme, que acabou por falhar em toda a linha na analise critica, contudo comercialmente e perante as dificuldades as coisas nao foram assim tão desastrosas principalmente tendo em conta o contexto como foi lançado.

Separation e um filme que tenta tocar muitos pontos e dar-lhe o ingrediente de horror paranormal, mas acaba por ser um conjunto de abordagens pouco unificadas que se confundem umas as outras e acabam por nos dar um filme sem grande sentido. O filme tenta tocar ao de leve na questão da luta por custódia, dos efeitos da perda de uma mãe, e depois uma luta por uma relação obsessiva e espiritos do passado. E tudo uma mistura tão grande que era dificil fazer funcionar, principalmente quando se percebe que o filme nunca terá arte para o fazer.

Tudo se resume a uma mistura de ingredientes que nunca deviam tar juntos, com uma produçao de segunda linha e actores fora de forma, que resultam num filme lento, que mesmo nas sequencias de terror nunca consegue ter minimo impacto e todos esperamos lentamente o seu final, sem a ambiçao de que algo mude.

Por tudo isto Separation e um dos filmes desnecessarios do ano, num daqueles projetos que funcionam como Scud, mas que fica a ideia clara que rapidamente caem no esquecimento, porque tudo e francamente esquecivel e o que não é acaba por ser pelas piores razões, e o motivo porque muitas vezes o terror ainda tem muitas dificuldades em funcionar nos seus projetos menos artisticos.

A historia fala de um casal separado em luta pela custodia da filha em que a mulher acaba por ser atropelada. Nesse instante a filha começa a ter contacto com um espirito da mãe que começa a influenciar a forma como a menor e o pai se relacionam.

Em termos de argumento e um filme demasiado confuso, com elementos desinteressantes que em si todos juntos não podiam resultar bem. E um filme que nao trabalha os ritmos, os dialogos nem as personagens e tudo acaba de uma forma pouco intensa e desinteressante.

Na realizaçao William Brent Bell e um realizador associado ao cinema de terror de grande estudio, que leva alguns filmes que funcionam mais em termos de impacto que este. Fica a ideia que este filme nunca consegue encontrar o seu estilo e os seus balanços e mesmo num genero onde nem sempre tem mostrado competente este e talvez dos piores trabalhos do realizador.

No cast Friend depois de Homeland deu a ideia de que poderia ser um actor intenso de um nivel mais elevado que acabou por nunca se tornar. Fica a clara sensação que tem muitas limitações de carisma e de espontaneidade que ficam bem patentes num filme simples como este. Preocupa e que alguem com o valor de Cox perca tempo em projetos de terceira linha como este.


O melhor - Opah serviu para testar audiências


O pior - Uma mistura de maus ingredientes que tornam um mau filme


Avaliação - D

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