Monday, July 19, 2021

The Hitman's Wife Bodyguard

 Quatro anos depois de Samuel L Jackson e Ryan Reynolds terem embarcado nesta saga de ação e humor pela europa fora eis que com os mesmos ingredientes surge a natural sequela, desta vez com mais primazia a personagem de Hayek ja bastante relevante no primeiro filme e com duas aquisições comerciais de peso para o lado negro. Ao contrario do primeiro filme, a resposta critica deste filme foi um autentico descalabro com avaliações muito negativas o que acabou por condicionar e muito o seu resultado comercial, que em face tambem da pandemia ficou muito aquem do primeiro filme.

Sobre o filme podemos começar por dizer que se trata de um filme sem narrativa apostado acima de tudo na ligação comica entre as tres personagens indo buscar os conceitos tipicos que os seus interpretes normalmente dao ao filme. POdemos achar algumas piadas interessantes mas fica a ideia que com tanto investimento a intriga central deveria ser mais trabalhada de forma a funcionar em ambos os planos.

No final resulta uma serie de dialogos comicos, embora pouco originais, um passeio e muitas mortes ao longo de diversos locais da europa, um intriga que basicamente serve para introduzir o boneco completamente disparatado de Banderas e um filme claramente redutor tendo em conta a materia prima empregue. Claro que muitos vao dizer que o filme so foi feito para passar a hora e meia de sua duração e algumas gargalhadas mas confesso que isso nos nossos dias me parece pouco.

Ou seja se calhar a tentativa de rentabilizar ao maximo um projeto de sucesso mas que provavelmente esgotou. Numa altura em que a pandemia fez os maiores projetos nao sairem do papel, e de todo importante que nao se caia no erro do dinheiro facil que acaba por ser o que este filme se traduz.

A historia segue o mesmo agente de segurança depois do primeiro filme, agora ao lado da mulher e do bandido que tinha de proteger, de forma a tentarem impedir um ataque contra a europa que condicione toda a sobrevivencia do velho continuente as mãos de um terroristas grego.

Em termos de argumento o filme apenas consegue algum sucesso no seu humor, aqui o filme perde muito tempo, secando inclusivamente o seu valor narrativo e por vezes tem sucesso, não me parece é que isso possa ser a desculpa para o descuido que o filme tem em todas as outras vertentes e que fazem tudo ser bastante limitado.

Na realizaçao Patrick Hughes volta a ser o homem do leme. O filme e realizado com todos os mecanismos de um filme de açao de grande estudio, sem grande assinatura, tipica de um terefeiro como Hughes ainda acaba por ser. Para crescer tera que arriscar mais.

No cast o filme tem a particularidade de as personagens irem ao de encontro aquilo que todos ja conhecemos dos seus protagonistas, e assim sendo pouco ou nada poderia falhar. Fica a ideia que no caso de Banderas tudo e demasiado ridiculo para funcionar, mas o mercado dita leis como este, concretamente a do menor esforço.

O melhor - Algum humor.

O pior - Em termos de narrativa o filme quase não existe


Avaliação - C-



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