Monday, January 04, 2021

We Can Be Heroes

 Sempre foi uma das vertentes de Robert Rodriguez a forma como o mesmo se foi lançando no cinema juvenil, mesmo com obras que sabia serem futeis ou pouco densas, foi lançando o seu Spy Kids e agora uma especie de serie B dos super herois, que tem tido o patrocinio da Netflix. Este seu novo projeto que acaba por ser uma sequela algo diferente foi lançado entre outros titulos pela Netflix numa aposta natalicia que nao me parece pensada para grandes resultados sendo que criticamente as coisas também não foram brilahntes algo que é habitual neste estilo de cinema de Rodriguez.

Este e um filme obvio que tem momentos em que se pensa que temos aquele estilo de mau cinema que Rodriguez nos habituou em generos diferentes e que no final ressalva um ataque de moral que tenta resgatar o filme de um estilo quase Grindhouse mas ja vai tarde demais porque tudo e demasiado absurdo mesmo para um filme que o quer ser.

Este e daqueles filmes juvenis diretos para a televisão que normalmente encontramos nas manhas de fins de semana, mal produzido mas que nos quer mostrar o quao as crianças podem ser herois. Todo o filme acaba por ser um lugar comum de um genero que até poderia ser funcional nao tivesse Rodriguez a vontade continua de homanegear o mau cinema e tornar o filme numa obra mais que tudo estranha

E daqueles filmes que vai ficar nos intermedios de uma carreira de Rodriguez, que poucos ou ninguem se vai lembrar no futuro e quando for lançado um novo capitulo ate nos vamos esquecer que ele alguma vez existiu. Surpreende a capacidade do filme ainda resgatar alguns atores com algum valor comercial para uma obra assumidamente de terceira ou quarta linha.

A historia fala de um conjunto de super herois que sao raptados por uma força alieanista e que conduz a que os filhos dos mesmos se organizem em grupo de forma a resgatar os herois e salvar a humanidade.

Em termos de argumento e na sua construção e desenvolvimento um filme disparatado, sem sentido, sem grandes personagens ou dialogos cujo valor moral do seu twist final resgata minimamente sem nunca convencer.

Rodriguez e um realizador acima de tudo que se dedicou a homenagear um cinema de pouco valor economico que funcionou algumas vezes e que noutras foi um desastre. No seu cinema juvenil fica sempre a ideia que não tem jeito mas que insiste continuamente sem percebermos muito bem porquê.

No cast um conjunto de jovens desconhecidos acompanhados por um Pedro Pascal e Boyd Holbrok que acaba por ser mais curioso pela dupla que constituem em Narcos do que propriamente pelo brilhantismo das suas quase absurdas personagens.


O melhor - O twist final


O pior - O absurdo declarado de quase todos o filme


Avaliação - D+

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