Sunday, July 08, 2018

Rampage

Rapidamente The Rock tornou-se na figura mais conhecida do cinema de açao atual, intercalando com algumas comedias que fazem uso da sua fisionomia como forma de fazer humor. Estas mega produçoes que encabeça acabam por fazer muito dinheiro, e este ano surgiu em dose dupla. Este primeiro filmes com efeitos especiais de ponta teve longe do sucesso critico com avaliações essencialmente medianas com tendencia negativa. Comercialmente Dwayne Johnson esta no seu maior nivel principalmente a escala mundial e esta mega produçao foi mais um sucesso.
SObre o filme eu ja disse diversas vezes que prefiro The Rock na comedia do que nos filmes de açao pelo facto de usualmente estes serem vazios explorando apenas a questao fisica do actor ou por outro lado efeitos especiais de ponta das grandes produtoras. Este Rampage neste particular e mais do mesmo, um filme vazio, repetitivo em termos de ideias com efeitos especiais de ponta mas muito pobre em termos de argumento, originalidade e personagens.
ALias toda a intriga do filme parece copiada de outros filmes do mesmo genero, sem grandes promenores, sem qualquer trabalho sobre as personagens e sobre as suas motivações nem permitindo o desenvolvimento das mesmas ao longo da duração do filme. Parece apenas funcionar a ligação que se vai criando entre o monstro e o heroi, mais na logica de um filme juvenil do que propriamente um filme global, que acaba por nunca o conseguir ser, pelo menos de uma forma satisfatoria.
As menções ou curiosidades ao jogo ainda que sublimes acabam por ser a mais valia e dar algum valor nostalgico em termos de apontamentos a um filme de dinheiro facil, pouco trabalhado, pouco potenciado e acima de tudo que quase nunca parece utilizar a faceta mais comercial de The Rock ou seja a ligação entre ação e a comedia, ja que na maior parte do tempo o filme abandona o teor mais descontraido.
A historia fala de um desastre que acaba por transformar tres animais em criaturas quase indistrutiveis que coloca em causa a sobrevivencia da cidade de Chicago que fica nas mãos de um estudioso de primatas com a ligação proxima a um dos animais transormados e uma engenheira biologica que esteva na origem do problema.
E no argumento que o filme tem muito ou quase nenhum trabalho de casa, o filme nao tem personagens ou pelo menos nao as trabalha de forma nenhuma, nunca consegue utilizar humor quando nos parece que existe espaço para o mesmo, e tudo e demasiado previsivel do inicio ao fim.
Peyton e neste momento um tarefeiro de grandes produçoes de qualidade mediana de hollywood, consegue dar dimensao aos efeitos especiais sem nunca conseguir oferecer as obras qualquer assinatura e isso pode saber a pouco num realizador de muito dinheiro mas de pouco sucesso em seu nome proprio.
No cast The ROck e sempre convincente e vende quer na açao quer na comedia, aqui temos mais do primeiro do que do segundo. Pena ver uma actriz versatil como Harris num papel tao limitado como este. Os viloes nao tem espaço ja que as suas personagens sao ultrapassadas pelos monstros em si.

O melhor - Efeitos especiais de primeira linha

O pior - A forma como uma produçao deste calibre nao consegue dar qualquer elemento novo

Avaliação - C-

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