Sunday, July 29, 2018

Dark River

Este pequeno filme foi uma surpresas no cinema independente britanico de 2017, uma historia sobre conflito de irmãos com uma toada negra que acabou por ser na maioria dos casos bem recebida pela critica. Comercialmente sendo um filme sem grandes figuras de primeira linha e acima de tudo integrado num cinema independente das ilhas britanicas acabou por inexistir em termos comerciais.
Sobre o filme eu confesso que normalmente nao sou fa deste tipo de registo independnete principalmente porque existe sempre uma dificuldade inerente de fornecer ritmo aos filmes. E aqui isso acontece. Um filme pequeno que passa a maior parte do tempo com silencios ou frases curtas nas suas personagens. COm o passar do tempo e com o maior tempo de ligaçao das personagens uma tensao implicita vai crescendo mas fica a ideia que com a mesma historia e com mais trabalho de argumento o filme poderia ter outro impacto.
Mas e sem duvida um estilo que o filme quer representar dai que nao seja surpreendente as suas opções. E um filme cru, filmado de uma forma escura para representar o que o filme quer transmitir. Esta longe de ser um filme facil, no final e principalmente na sua conclusao e algo transmitido de intenso, mas fica sempre a ideia de como filme ser uma obra demasiado pequena.
Mas este tipo de cinema vai fazendo crescer alguns realizadores, demonstrar facetas de actores usualmente utilizados em series de televisao e mais que isso em filmes que tentar criar o impacto emocional mais que o estetico que faz resisitir o cinema independente.
A historia fala de uma jovem que depois da morte do pai regressa a sua terra natal onde tenta tomar conta de um terreno que acha ser seu, entrando numa disputa com o seu irmao muito marcada pelos acontecimentos do passado.
Em termos de argumento o filme consegue criar a escalada de tensão entre as personagens. COntudo tenta esconder algo que rapidamente o espetador percebe ser a explicaçao para tudo, e nisso o filme acaba por ser demasiado obvio. Acho que deveria ser mais trabalhado em termos de dialogo.
Na realizaçao Clio Barnard e totalmente uma realizadora de cinema independente que aqui escolhe todas as caracteristicas deste tipo de cinema sem qualquer tipo de inovaçao, ou qualquer tipo de opçao criativa. Muito escuro na forma como quer transmitir uma mnesagem tambem ela escura.
No cast Wilson e uma actriz com caracteristicas para personagens desfuncionais como ja demonstrou em The Affair e aqui a personagem e muito similar e funciona neste registo. O filme roda a sua volta com pouco espaço para os secundarios.

O melhor - A escalada emocional vai sendo bem presente.

O pior - POucos dialogos

AValiação - C

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